Dourados: Igrejas, praças, bares...pontos de referência

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Igreja `Presbiteriana Central (Igreja do Relógio) um dos pontos mais conhecidos de Dourados. Divulgação

Os pontos de referência eram muito citados pelos moradores mais antigos de Dourados para a localização de endereços e, também, serviam como orientação para visitantes (viajantes).

O ponto de referência Marco do Cimento (Casa Divisora), por exemplo marcava a região da Cabeceira Alegre. Ficava próximo do Monumento aos Colonos, também conhecido como “Mão do Braz”, rotatória na entrada da cidade pelo lado leste.

Esse marco era um poste de concreto, como os usados ainda hoje na divisa Brasil/Paraguai. Por muito tempo serviu para identificar quem vinha para Dourados oriundo de Rio Brilhante ou mesmo, do “Bolicho Queimado”, outro ponto de referência bastante conhecido, localizado na BR-163 de frente da Taurus distribuidores de combustíveis.

 A Figueira, na via de acesso ao Aeroporto e aos distritos da Picadinha e Itahum, marcou por décadas a indicação da localização da Vila Popular e do Jardim Flórida 1, dentre outros bairros.

A pista de motocross, na antiga sede de campo do Clube Social, perto do antigo Matadouro Municipal, no Jardim Climax/Cuiabazinho, também era um ponto de referência muito citado.

A “Igreja do Relógio” era uma referência à Igreja Prebisteriana, na Avenida Marcelino Pires. Aliás, até hoje as pessoas citam “fica alí, perto da Igreja do Relógio” para orientação sobre  algum endereço nas proximidades.

Igrejas, escolas, mercados, delegacias, Moinho Catarinense, Bar Pinguim, Bar Douradense, Galo Fino, Sayonara,  Estádio da Leda, Douradão, campo do Floresta, enfim, Dourados tinha (e ainda tem) dezenas e dezenas de pontos de referência.

Praças

As praças, então, eram e são pontos de referência infalíveis. Praça Antônio, Praça Paraguaia, Praça do Cinquentenário, dentre outras. A “Praça do Evangélico” é outro logradouro público muito citado pelos douradenses.

O nome original dessa praça que fica ao lado do Hospital Evangélico era Praça Mário Correia, uma homenagem ao ex-governador de Mato Grosso, por dois mandatos (de 22 de janeiro de 1926 a 21 de janeiro de 1930 e de 7 de setembro de 1935 a 8 de março de 1937).

No entanto, a Câmara de Vereadores aprovou e o então prefeito  Luiz Antônio Gonçalves sancionou a Lei 1283, de 12 de dezembro de 1983, mudando o nome da  Praça para “Antônio Alves Duarte”, médico que foi primeiro diretor do Hospital Evangélico na década de 40.

Só que muita gente conhece a praça como “Praça do Evangélico”, não fazendo nenhuma referência ao ex-governador ou ao médico.



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