Ministro da Educação diz que, sem Deus, jovens se tornam ‘zumbis existenciais’

| GOSPEL +


Milton Ribeiro, ministro da Educação, participou de um evento que promoveu um programa de ações contra automutilação e suicídio, e afirmou que parte dos problemas enfrentados pelos jovens do país é fruto de “pedagogias equivocadas”.

O pastor presbiteriano que assumiu o Ministério da Educação considerou que muitos jovens “estão perdidos” diante dos desafios da vida e sentindo-se “sem motivação” porque foram doutrinados a não acreditarem em Deus.

Em seu discurso, Ribeiro definiu os jovens nessa condição como “zumbis existenciais” que não têm vínculos fortes com a própria família, religião ou esperança que a política produza qualquer saída para esse quadro.

“Nesse tempo de pós-modernidade, em que os absolutos são jogados na lata do lixo, não há mais uma juventude que acredite nas coisas como Deus, religião, política, família. Eles perdem totalmente o referencial”, afirmou o ministro. “Isso parte de pedagogias equivocadas de filosofias equivocadas, no meu entendimento. Nossos jovens não acreditam mais em nada e nós precisamos recompor isso de uma maneira direta, pensada por alguns pensadores do passado não tão distante”, reiterou.

O evento foi organizado na manhã da última quinta-feira, 10 de setembro, para lançar o programa Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida, uma iniciativa que traz uma série de iniciativas em parceria dos ministérios da Educação, Saúde e da Mulher, Família e Direitos Humanos, conforme informações do portal Metrópoles.

Família
Ribeiro, apesar do tom de voz sempre pausado e calmo, não foge a declarações contundentes sobre o mal causado à Educação brasileira ao longo dos anos em que ativistas de esquerda aparelharam as estruturas do governo. Recentemente, em entrevista à rádio Jovem Pan, o ministro disse que o resultado disso é a implementação de conceitos de desconstrução da família e sexualização precoce das crianças.

“Todos nós sabemos que existe [uma guerra ideológica a ser travada na Educação]. Nesse ponto, a esquerda brasileira foi muito mais sábia, estrategicamente. Ela teve oportunidade e fez isso com – vamos concordar – com uma certa maestria. Então, ela foi ao coração dos jovens, das crianças até mesmo, tentar introduzir valores que ela sabia que não poderia introduzir de outra forma”, afirmou.

“É possível que a gente, com uma gestão proativa em termos de valores mesmo, a gente consegue resgatar. Talvez não seja eu que faça isso, mas eu quero lançar as sementes. Então, eu não tenho dúvidas [da doutrinação]. Eu vejo, vi pelo material didático”, pontuou na ocasião.

Uma das preocupações é a influência que esse tipo de ênfase no ensino causa na forma como os alunos passam a ver a família: “É uma desconstrução familiar. Isso eu vejo de uma maneira muito nítida, mas a gente tem que andar na legalidade, a gente não pode chegar e tentar arrombar a porta da universidade pela sua autonomia, mas a gente vai conversando, instruindo. Eu creio que é possível, num futuro médio, reverter esse quadro na educação brasileira”, finalizou Milton Ribeiro.



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