Em live coordenador de captação do Flu homenageia Reginaldo Rosa

| REDAçãO


A morte prematura do desportista Reginaldo Rosa, da Escolinha de Futebol Pro Gol, em Dourados, foi mencionada por Carlos Cintra Junior, o Bolinha, coordenador de captação do Fluminense do Rio de Janeiro, um dos maiores clubes formadores e exportadores de atletas do Brasil.

“Aproveito esse momento para levar palavra de conforto e de consolo para esposa e filhos do Reginaldo (Rosa) do Pro Gol, pessoa ética, de caráter, que tive o prazer de conhecer por meio do futebol. Estivemos lado a lado em torneios em diversos estados desse País”, enfatizou.

“Convivi com ele em Dourados e exatamente neste mês de setembro completam cinco anos quando estive numa avaliação em Dourados e ele me levou para conhecer a estrutura do seu projeto. Lamento pela morte desse excepcional desportista que vinha ganhando espaço no mercado futebolístico brasileiro, muito por conta de sua conduta ímpar e transparente”, disse. 

Descobrir e lapidar novos talentos faz parte da linha de frente do Fluminense. O time mantém parcerias com clubes brasileiros e a marca “Guerreirinhos” dá o ponta pé inicial para grandes descobertas.

A live na Gazeta MS produzida pelos jornalistas Silva Junior e Clayton Lopes, durou pouco mais de uma hora. Teve inicio às 19h e encerramento por volta das 20h20.

Os obstáculos por quem vive o dia a dia nesse mercado é desgastante. Porém, não é empecilho para ficar parada esperando acontecer. Pelo contrário. As antenas dos chamados “olheiros” ficam atentas todo tempo.

Outro tema polêmico envolvendo cifras em facilidades (propina) para encaixar jogadores em clubes de futebol foi refutado pelo profissional. “Sem cabimento. Esse folclore existe na cabeça de quem não conhece esse mercado. Falar todos têm direto, mas, a realidade é que ninguém fabrica jogador de futebol. Ele tem que querer, renunciar infância e os desejos se quiser alcançar destaque nesse meio”, afirmou.

Clayton Lopes apresentou estatísticas esclarecedoras com número de jogadores de futebol sendo 360 mil no Brasil entre homens e mulheres. Desse total 11 mil são assalariados, a grande maioria com recebimento em torno de um salário mínimo, ainda destes ativos de 11 mil, destacamos; 33% com recebimentos de R$ 1.001 a R$ 5.000, 5% de R$ 5.001 a R$ 10.000; 4% de R$ 10.001 a R$ 50.000; 1% de R$ 50.001 a R$ 100.000; 1% de R$ 100.001 a R$ 200.000; 1% de R$ 200.001 a R$ 500.000; 0,1% acima de R$ 500 mil e algo em torno de 15 atletas recebem acima de 4 dígitos iniciais. Dados extraídos da CLT dos atletas.

Bolinha adiantou que mesmo na pandemia as atividades vinham ocorrendo mas de forma remota no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras em Xerem, Duque de Caxias, onde está a verdadeira ‘fábrica de fazer jogadores” para o futebol, salientou.



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