Infraestrutura
Tráfego urbano será mais seguro e fluido | Calmon
Com o avanço de carros autônomos, trânsito promete ser mais seguro no futuro
| ICARROS
Carros autônomos ainda não têm data certa para se tornarem corriqueiros no chamado mundo desenvolvido. Alguns cálculos já foram feitos para quando essa tecnologia estiver madura e de uso mais amplo: hoje a média é de um acidente fatal para cada 100.000 km rodados pela frota mundial. Quando chegar o nível quatro, chamado de autonomia avançada (um estágio antes da autonomia total), a previsão é de um óbito para cada 10 milhões de quilômetros rodados.
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Embora os EUA já tenham avançado no planejamento da primeira estrada para carros autônomos, a cidade de Ulm, na Alemanha, tornou-se centro de teste para sensores utilizados na iluminação pública e tecnologias de conectividade.
Com até seis metros de altura, os postes se posicionam acima do tráfego urbano e proporcionam visão precisa dos cruzamentos. Fornecem informações imprescindíveis que beneficiarão carros autônomos no futuro. Apesar de equipamentos atuais (câmeras, radares e sensores lidar) oferecerem visão 360 graus, a perspectiva do solo nem sempre detecta um pedestre oculto por um caminhão, um automóvel surgindo de repente ou um ciclista se aproximando por trás.
O sistema processa imagens e sinais recebidos dos sensores instalados nos postes, combina-os com mapas digitais de alta resolução e os transmite ao veículo. Lá, os dados são mesclados com informações a bordo para criar uma imagem precisa da situação, incluindo todos os usuários e objetos na rua.
A principal tarefa das comunicações móveis otimizadas não é apenas a transmissão sem fio e instantânea de dados virtuais, mas também o processamento destes dados o mais próximo possível da fonte. A tarefa é realizada por computadores integrados diretamente à rede celular.
Eles combinam dados dos sensores que estão nos postes com informações ao redor do veículo autônomo e de mapas digitais altamente precisos. A partir disso, gera-se um modelo da situação do tráfego em tempo real e se o disponibiliza por meio do ar.
No futuro, instalações - como centros de controle do tráfego das cidades - poderão ser equipadas com estes servidores e compartilhar dados com toda a frota, independentemente do fabricante, ou de outros usuários das ruas e estradas. O projeto começou em 2018 ainda com a rede celular atual LTE (4G).
Mas com a tecnologia 5G que começa a chegar agora nos países centrais, a transmissão de informações dos sensores terá latência (atraso) extremamente baixa. Tal desenvolvimento tornará o tráfego urbano não só mais seguro, como também mais fluido.
A pesquisa recebeu aporte de 5,5 milhões de euros (R$ 36 milhões) do governo federal alemão e contou com a liderança da Bosch no consórcio e apoio da Daimler, Nokia, Osram, TomTom, IT Designers e das universidades de Duisburg-Essen e Ulm.
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