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Eleição ou Vestibular Eleitoral - quem (sobre)viver...Verá? - Silva Junior
| REDAçãO/GAZETA MS
Outro dia, passando por um determinado lugar, escutei uma conversa entre algumas pessoas. O assunto, que aos poucos vem tomando conta em toda cidade, girava em torno da política, principalmente sobre a reeleição de vereadores nas eleições de novembro deste ano.
Atualmente, a Câmara de Dourados é composta por dezenove. Cabe vinte e um. Em cidades com mais de cem mil eleitores. O palpite daquelas pessoas, é de que pouquíssimos deverão conquistar um novo mandato, ou seja, em torno de cinco. Isso soa com um descrédito junto aos nossos atuais representantes do Palácio Jaguaribe.
Nessa linha, só podemos entender que esse cenário politico não atrai atenção da comunidade como um todo. Será preciso promover uma ampla campanha no sentido de angariar o interesse das gerações que estão surgindo para esse marasmo mudar de rumo, adquirindo um nível mais elevado e mais crítico.
Há que se ressaltar que, mesmo aparentando Ibope, com reservas, boa parte dos atuais edis garante permanecer nas suas cadeiras. A ciência política é um jogo, onde quem manda, no caso os técnicos (quem assina o cheque), apresenta muitos passos à frente. Em Dourados, dos 19 vereadores, seguramente entre oito a 11 devem permanecer na futura composição do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Do quadro atual alguns pendem para outros degraus. Único mesmo a pendurar momentaneamente as urnas é o vereador Madson Valente, aliás uma das gratas surpresas na Casa, pela postura austera, ética e combativa que se posiciona como parlamentar.
Valente assumiu a direção a gerencia da estatal, onde é servidor de carreira.
Outros como Alan Guedes e Daniela Hal foram alçados por seus respectivos partidos - Progressistas e PSD - a postular o cargo majoritário ou seja, disputar o posto hoje ocupado por Delia Razuk. Ainda tem o professor Idenor Machado em compasso de espera. Se por um lado a questão partidária não abre mão de sua liderança, por outro, o peso familiar lhe deixa numa sinuca de bico.
O fato é que não se precisa fazer exercício de futurologia para cravar esse jogo de xadrez pelo qual passa o sistema politico brasileiro, principalmente nesse tempo de mudança tecnológica.
Mas, voltando ao assunto de quantos vereadores poderão ser reeleitos no dia 15 de novembro, mesmo sem esses quatro nomes citados, as surpresas não devem ser como muitos defendem. Basta olhar as composições dos grupos para chegar a conclusão da luta por vaga será acirrada.
A grande diferença fica por conta da nova fórmula de fazer campanha. Sem reuniões, sem aglomerações, enfim, sem muito movimento. Vai ser um verdadeiro vestibular eleitoral. Esse julgamento não deve fazer parte do nosso vocabulário, “prefeitos e vereadores serão eleitos em novembro desse ano, mas nenhum presta”. Vamos mudar esse conceito.
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Jornalista
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