Chuva que cai
De mansinho molhando o chão
Me traz saudade
Do meu querido sertão
Que há muitos anos
Eu deixei e vim pra cidade
Hoje só resta
As lembranças e a saudade

Meu sertão querido
Quanta saudade tenho agora
Da minha infância
De meu tempo de autora
Do amanhecer
Do clarear da madrugada
Dos passarinhos
Cantando na alvorada

Sinto muito saudade
Do luar do meu sertão
Das noites alegres
Na beira do ribeirão
Em serenata
Na janela do galpão
Que eu cantava
Nas festas de São João

Quando recordo
O cantar do sabiá
Meus olhos choram
Faz meu coração pena
Há se pudesse
Reviver o meu passado
Eu voltaria
Morar no meu sertão amado

Autor prof José Vieira Filho Dourados MS, direito reservado,15-08-2020, às 19:49 hs