O 1º Grande Fempop (Festival de Música Popular Brasileira), promovido pelo Juca (Jovens Unidos da Cabeceira Alegre), com apoio da Delegacia Regional de Educação, no final de setembro de 1978, no ginásio do Operário (depois conhecido como ginásio do CAD), também foi marcado por uma polêmica, envolvendo a participação de uma caloura, que estudava no IPV/Mace.

O festival foi dividido em duas categorias: colegial e universitário. A caloura Rosana Prado Miguel (hoje Rosana Peralta), que estudava no IPV/Mace (cursinho), teve uma apresentação impecável com a interpretação da música “Como nossos pais”, de Belchior, sucesso na voz de Elias Regina.

O público foi à loucura com a apresentação de Rosana. No entanto, o júri não entendeu isso e determinou empate entre três concorrentes. Rosana cantou a mesma música, de Belchior. E arrebentou. Mas, na decisão do júri, ela ficou no 3º lugar.

O primeiro lugar, na categoria colegial ficou com Luiz Pereira Petelin, que interpretou “A noiva” (Agnaldo Timóteo, o segundo lugar com Célia Cristina, que cantou “Não consigo”, do grupo Impacto e o terceiro com Rosana, mesmo sob protesto do público.

Rosana, casada com Maurício Peralta, hoje reside em Campo Grande, e acha que tudo “foi uma boa festa”, referindo-se aos festivais da década de 70, quando tinha apenas 17 anos.

Rosana não seguiu a carreira artística, mas, sempre gosta de soltar a voz durante encontros com familiares e amigos.

(Vander Verão)

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