Com auxílio do Exército, Aquidauana realiza "mutirão de testes" em indígenas da região

De início, a prioridade será a testagem de indígenas que tiveram casos na família, contato com pessoas que foram infectadas pela Covid-19 ou que estão com algum sintoma da doença.

| G1 / G1MS


Com o avanço do novo coronavírus nas comunidades indígenas de Aquidauana, a 141 quilômetros de Campo Grande, prefeitura do município, Exército, Governo de Mato Grosso do Sul e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) se uniram para montar uma estrutura de testes no distrito de Taunay. De início, a prioridade será a testagem de indígenas que tiveram casos na família, contato com pessoas que foram infectadas pela Covid-19 ou que estão com algum sintoma da doença.

Caciques de diversas aldeias da região pedem a adesão da população indígena aos testes. "Gostaria de falar para o pessoal de todas as aldeias irem fazer exames, aproveitarmos esse momento, já que está aqui na porta das nossas casas. É muito importante para todos", afirmou o cacique Orlando Moreira, da aldeia Lagoinha.

A equipe do Departamento de Saúde Indígena (DSEI) acompanhou todo o trabalho e deve lançar, ainda nesta segunda-feira (10), um novo dado sobre a quantidade de indígenas infectados e mortos pelo novo coronavírus. O último boletim, divulgado na última segunda (4), mostrava que 682 índios testaram positivo para Covid-19, com 13 mortes pela doença, a maioria no polo base de Aquidauana.

A Prefeitura de Aquidauana ainda afirmou que não retirará as três equipes de saúde que atuam nas aldeias, fazendo testagens e identificando novos casos do novo coronavírus. Ainda conforme a administração municipal, além dos atendimentos médicos e de enfermagem, de acordo com a avaliação médica, eles também recebem a medicação e já são instruídos sobre o isolamento domiciliar e distanciamento social.



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