Economia
Com auxílio de R$ 600, pobreza extrema é a menor em 44 anos
Foram avaliadas famílias que vivem com menos de R$ 154 mensais por pessoa.
| O VERBO
A distribuição do auxílio emergencial costurada pelo governo Bolsonaro levou o país a registrar a menor taxa de pobreza extrema em 44 anos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGB).
O auxílio de R$ 600 passou a ser distribuído para metade da população brasileira, levando a uma queda no número de famílias que vivem na pobreza extrema. Isso porque o auxílio alcançou pessoas que não tinham renda formal, sendo consideradas de pobreza extrema família que vivem com menos de R$ 154 mensais por pessoa.
De maio para junho, o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza caiu de 8,8 milhões (4,2%) para 6,9 milhões (3,3%). A Organização das Nações Unidas (ONU) usa o mesmo critério de renda por pessoa para classificar a pobreza extrema.
No levantamento do Ibre, os números foram atualizados, considerando a inflação acumulada, verificando ainda que a distribuição de auxílio emergencial influenciou na queda taxa da pobreza. O estudo leva em conta quem vive com até US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 457 por mês.

PRIMEIRA PÁGINA
