COI e federações também pagam a conta pelo adiamento dos Jogos de Tóquio

| GAZETA ESPORTIVA


O Comitê Olímpico Internacional (COI), graças às suas reservas, e as federações internacionais, muitas delas depois de empréstimos, têm recursos para enfrentar as consequências do adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas o cancelamento do evento teria consequências mais graves, segundo especialistas.

Com um cerca de um bilhão de dólares em caixa, o COI "tem reservas e garantias significativas, então não acho que esteja em perigo", estima Jean-Loup Chappelet, professor do Instituto de Estudos Superiores em Administração Pública (IDHEAP) de Lausanne e especialista no movimento olímpico.

Reforçado por sua dúzia de patrocinadores ricos e pelos contratos cada vez maiores de direitos de marketing e televisão, o COI não vê suas fundações tremerem.

Mas o esforço que tem feito para apoiar o Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio e as federações internacionais, praticamente privadas de competições em 2020, e assim sem fontes de renda receita, tem sido substancial.

Por conta disso, em 14 de maio, o COI anunciou a aplicação de 800 milhões de dólares, dos quais 650 irão para os custos relacionados ao adiamento dos Jogos e 150 para o movimento olímpico, incluindo as federações.

Em 15 de julho, as federações internacionais, com sérios problemas de caixa, receberam mais de 60 milhões de dólares em ajuda, informou o COI na semana passada.

Embora a realização do evento dependa da evolução da pandemia da covid-19, Tóquio e o COI farão todo o possível para que os Jogos ocorram, mesmo que a portas fechadas, "um dos cenários que devemos imaginar", como reconheceu na sexta-feira o presidente da entidade, Thomas Bach.



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