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Juiz chama de discriminação restringir cultos e manter aeroportos lotados
William Douglas usou redes sociais e exibiu fotos de poltronas de aviões completas.
| O VERBO
As restrições impostas por prefeitos e governadores quanto aos cultos evangélicos levou o juiz federal William Douglas, da 4ª Vara Federal de Niterói, Rio de Janeiro, a questionar a “ciência” usada para definir as melhores prática no combate a covid-19.
O magistrado comparou o distanciamento social imposto para eventos religiosos aos acontecimentos do dia a dia, afirmando que no bar, na rua, no viajar as pessoas estão juntas, mas na igreja não pode juntar. Ele questionou a lógica por trás disso e classificou como “ciência de discriminar”.
William Douglas
@Site_WD
Junta no bar,
junta na rua, junta no viajar,
seja ônibus, seja no ar...
só na igreja não pode juntar.
Pergunto:
Que ciência é essa ?
Respondo:
A ciência de discriminar.
Nas imagens compartilhadas por William, de dentro de um aeroporto e de uma aeronave, é possível ver as pessoas próximas umas das outras, apesar do uso de máscaras.
Igreja
Não é a primeira vez que o juiz sai em defesa dos religiosos. Membro da Igreja Plena de Icaraí, William Douglas afirmou recentemente que “ninguém pode fechar” os templos, pois isso é inconstitucional.
Ele enfatizou que o templo é um lugar protegido pelos direitos humanos, pela Constituição e por ser atividade essencial “não pode ser fechado por ninguém”.

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