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Mobilidade urbana será um dos desafios dos futuros prefeitos
| REDAçãO/GAZETA MS
Um dos maiores desafios para as cidades, seja em qual parte do mundo estiver, é a mobilidade. Os futuros governantes não podem deixar fora do planejamento de campanha. Grandes mudanças vêm acontecendo há alguns anos, embora em sua maioria não se tenham feito notar. Um dos exemplos mais claros é o automóvel, uma opção que no século parecia ser a mais eficiente das respostas e que, com o passar do tempo, transformou-se num grande problema, provocando as mais diversas dificuldades de circulação nas cidades; transformando-se também num dos principais provocadores de poluição atmosférica; com isso acaba se verificando paralisia no trânsito, desperdício de tempo e de combustível. Sem contar que nos últimos dez anos, a frota de automóveis e motocicletas teve um crescimento que alcança a marca dos 400%.
A solução para esses problemas tem nome: mobilidade urbana sustentável. Este é o grande desafio. Buscando difundir boas práticas de transportes coletivos integrados, fazendo com que essa ação venha a melhorar qualidade dos ambientes urbanos.
Para as grandes cidades, segundo os grandes técnicos no assunto, essa ação passa pela implantação de sistemas sobre trilhos (metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade).
Outros consideram soluções inovadoras teleféricos de Medellin (Colômbia), sistemas de bicicletas públicas(Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston, por exemplo).
Porém, não haverá mobilidade urbana, caso não sejam feitas também calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, para que se possa circular a pé ou em cadeiras de rodas com facilidade e segurança.

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