O livro Nascentes Vivas para os povos Guarani, Kaiowá e Terena nas escolas de Dourados

| ASSESSORIA


A jornalista e escritora Mazé Torquato Chotil entregará, em doação, um exemplar do livro de sua autoria, Nascentes Vivas para os povos Guarani, Kaiowá e Terena da Reserva de Dourados, para cada uma das 68 escolas (23 escolas estaduais e 45 municipais) de Dourados na terça-feira, 14 de novembro na Coordenadoria Regional de Educação / CRE 5 de Dourados (R. Hayel Bon Faker, 5470 - Jardim Europa, Dourados) O projeto, como o próprio nome diz, visa a obter as nascentes dos rios vivas na Reserva, a reflorestação, além da educação ambiental. O livro aborda o projeto na Aldeia Jaguapirú-Bororó, mas também a história da criação da reserva, os desafios quotidianos de seus moradores. “Um projeto que nasceu na aldeia, por uma indígena, Dona Lenir, líder na época da AMID - Associação de Mulheres Indígenas de Dourados. Desde o início do projeto trabalhamos com doações particulares, o que nos dá flexibilidade para agirmos onde realmente é necessário na estruturação ambiental por busca da água. Um outro fator importante é que os protagonistas do projeto são os próprios indígenas e nessa nova dinâmica de trabalho a flexibilidade é muito importante”, segundo Elen Mary Machado da ONG alemã Tarahumara Fans, uma das entidades parceiras. As duas outras são a UFGD através da professora Zefa Valdivina Pereira, (bióloga especialista em meio ambiente, em florística e recuperação de áreas degradadas) e a APOMS – Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul, presidida por Olácio Komori.
Ao mesmo tempo que o projeto trabalha no restauro da vegetação que margeia o córrego Jaguapiru, ele proporciona atividades de educação ambiental para alunos das
escolas indígenas da Reserva, já criou uma cisterna, um viveiro de plantas, uma casa de
sementes crioulas e ganhado importantes prêmios pelo trabalho que vem realizando.
Para a autora Mazé Torquato Chotil, que doa os livros, é importante que as escolas
possam ter o texto que retrata a história da Reserva a fim de proporcionar aos seus alunos um trabalho com as questões indígenas e melhor conhecer suas culturas. Um melhor conhecimento do outro é importante para diminuir racismos que perduram na nossa sociedade, pensa.
Nascida num sítio da 7 linha, hoje município de Gloria de Dourados, a autora desejou
festeja seus 13 anos de escrita em sua cidade, sexta-feira, 10 de novembro das 18h às 21h
no auditório da UEMS (Rua Rogério Luis Rodrigues, s/n, Glória de Dourados), onde lançou
seu primeiro livro Lembranças do sítio. Ela convida o público para festejar a data, momento em que falará sobre seus livros “gloria douradenses” e “Sul-Mato-Grossenses.
Mazé Torquato Chotil é jornalista, pesquisadora e autora. Tem doutorado (Paris VIII) e pós-doutorado (EHESS). Nascida em Glória de Dourados-MS, morou em Osasco-SP e vive em Paris desde 1985.

Tem 13 livros publicados, dos quais cinco estão em francês. Fazem parte de seus livros: Na sombra do ipê; Nascentes vivas para os povos Guarani, Kaiowá e Terena; José Ibrahim: O líder da grande greve que afrontou a ditadura; Trabalhadores Exilados: a saga de brasileiros forçados a partir (1964-1985); Maria d’Apparecida negroluminosa voz; e Na rota de traficantes de obras de arte.
Em Paris, trabalha na divulgação da cultura brasileira, sobretudo a literária. No passado, foi editora do catálogo lusófono da editora digital 00h00 além de ter trabalhado como jornalista para a imprensa brasileira e francesa. Atualmente é membra da associação Os amigos de Maria d’Apparecida e presidenta da UEELP – União Europeia de escritores de língua Portuguesa. No seu canal youtube e páginas facebook entre outras redes sociais, divulga autores e livros.
Entre Paris, Mato Grosso do Sul e São Paulo (e Osasco) trata temas do Centro-Oeste como sua colonização (Minha aventura na Colonização do Oeste, Lembranças do sítio e
Lembranças da vila) e indígenas (Nascentes vivas). Tratou o tema dos trabalhadores em
Trabalhadores exilados e José Ibrahim. O Racismo e a música brasileira em Maria
d’Apparecida Negroluminosa Voz. No seus romances, personagens estão sempre se
locomovendo em cidades francesas e brasileiras.



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