Amor, uma palavra desconhecida,
para quem só aprendeu odiar,
o ódio faz parte de suas vidas,
nem aprenderam a sonhar.

Crianças! De geração pra geração,
olhando o outro como inimigo,
perderam o sentido da emoção,
nunca receberam um abraço amigo.

Nos jardins não cuidam das flores,
no olhar o rancor floresce,
na sua crença ainda oram louvores,
nos momentos contritos de uma prece.

A sua artilharia é feita para a destruição,
as vezes em nome do Salvador,
as suas rajadas são como canções,
para eles o ritmo é a dor.

Crianças! Se for possível perdoar,
troquem esse ódio maldito,
aprendam o sentido de amar,
façam da sua liberdade um grito.

Sei que não é fácil essa mudança,
porque nunca foram ensinados,
mas o amor é a única esperança,
não queiram o inimigo dizimados.

Tentem considerar um novo tempo,
é difícil, mas o ser humano é capaz,
coloquem muita ternura no sentimento,
troquem o ódio pela paz.

Quem sabe as suas preces ao criador,
façam o seu pensamento mudar,
aprendam a conhecer a palavra amor,
e possam o seu semelhante abraçar.

Adail Alencar Taveira.

Cabo de Santo Agostinho -Gaibu -PE, 16-10-2.023.

...

ACALANTO PARA A MULHER AMADA.

Nos seus braços aprisionado,
o seu perfume inalando,
me sentindo pelas suas mãos acariciado,
e o seu corpo também acariciando.

Que maravilha! Como é bom te amar,
dizer palavras de amor bem baixinho,
os seus lábios com ternura beijar,
me perder nos seus carinhos.

É um delírio, um êxtase apaixonante,
momentos de pura emoção,
vivendo a magia de cada instante,
no aconchego dessa paixão.

Nos seus abraços me deleito,
sou menino carente que te quer,
me aconchego no calor do seu peito,
e te amo minha amada, minha mulher.

E você sorri meiga e apaixonada,
diz que está feliz e me adora,
fica tão linda e calada,
eternecida se emociona e chora.

Não chore meu amor, porque te amo tanto,
sei que a emoção te fez chorar,
Vem, vou te fazer um acalanto,
pra com minha ternura te confortar.

Adail Alencar Taveira.

Dourados, 13-06-2.018 Ás 13:07 hs.