Serie A
Grupo de oposição do Corinthians reprova contratação de Mano: “Aberração administrativa'
| GAZETA ESPORTIVA
Augusto Melo, candidato que representa a oposição do Corinthians na eleição presidencial de novembro, falou sobre a chegada de Mano Menezes ao clube. A escolha pelo treinador com contrato até final de 2025 chamou atenção do público, já que Augusto disse em outras oportunidades que Mano não seria sua prioridade em caso de vitória no pleito. O processo que resultou na contratação do técnico foi chamado de 'aberração administrativa' pelo grupo da oposição, em nota oficial.
O mesmo não ocorre com a situação, liderada por André Negão, que sempre enxergou o técnico com bons olhos. Andrés Sanchez, nome de forte influência na Renovação e Transparência, é admirador do trabalho de Mano Menezes.
“Nosso posicionamento já foi dado. Vamos torcer para que os resultados apareçam em campo. Uma vez vencidas as eleições, vamos agir com todo o respeito ao profissional e analisar o trabalho realizado nesse curto tempo', afirmou Augusto. “A responsabilidade por qualquer consequência desse processo é exclusiva daqueles que fizeram parte dele', complementou.
A oposição repudia a forma que Duilio Monteiro Alves conduziu a troca de comando técnico. Na visão do grupo de Augusto, o correto seria que o próximo presidente escolhesse o treinador que iniciaria um novo ciclo no clube, ou que os candidatos fossem ao menos consultados antes da decisão.
'A menos de dois meses das eleições, qualquer um com mínimo de bom senso entende que a contratação de um treinador, peça fundamental na montagem do planejamento para a próxima temporada, deveria ser delegada ao próximo presidente. Ou, no mínimo, mostrar grandeza para deixar política e vaidade de lado e reunir os candidatos para definir nome de consenso', escreveu a assessoria de Augusto.
A Frente Ampla de Oposição, liderada pelo candidato à presidência do Corinthians, Augusto Melo, lamenta mais uma vez a forma como a diretoria do clube conduziu, nos últimos dias, a troca do comando técnico do time masculino de futebol.
A menos de dois meses das eleições, qualquer um com mínimo de bom senso entende que a contratação de um treinador, peça fundamental na montagem do planejamento para a próxima temporada, deveria ser delegada ao próximo presidente. Ou, no mínimo, mostrar grandeza para deixar política e vaidade de lado e reunir os candidatos para definir nome de consenso.
Porém, como grandeza, planejamento, competência e bom senso definitivamente são termos que não definem o grupo comandado por Andrés Sanchez e que há 16 anos trata o Corinthians como propriedade pessoal, somos obrigados a conviver com mais uma aberração administrativa dessa gente. O resultado, todos já sabem, é desastroso e deixa explícita a incompetência dos atuais dirigentes. O Corinthians chega a seu quinto técnico no Campeonato Brasileiro.
Augusto Melo já deixou claro em entrevistas que, embora tenha grande respeito pelo profissional, Mano Menezes não seria sua prioridade para técnico do Corinthians. Ou seja, tanto a diretoria quanto o novo técnico sabiam disso quando aceitaram fazer negócio. “Nosso posicionamento já foi dado. Vamos torcer para que os resultados apareçam em campo. Uma vez vencidas as eleições, vamos agir com todo o respeito ao profissional e analisar o trabalho realizado nesse curto tempo', afirmou. “A responsabilidade por qualquer consequência desse processo é exclusiva daqueles que fizeram parte dele.'
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