Entrevista
Saiba como está o Solidariedade Dourados para às eleições 2020
| REDAçãO/GAZETA MS
Os eleitores de todo o Brasil vãos às urnas este ano para escolher prefeitos e vereadores. O exercício da cidadania mobiliza os eleitores dos mais de cinco mil municípios brasileiros que anseiam melhorias para todos, por meio do voto.
Em Dourados, segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, as siglas partidárias organizam-se com o objetivo cooptar o maior número de cadeiras na Câmara Municipal entre as dezenove existentes hoje. Mas é bom lembrar que, desde a eleição passada, já caberiam vinte e uma. O outro foco das eleições, claro, é o controle do Executivo.
Pensando nisso, a Gazeta MS abre um espaço livre e democrático visando contribuir com o mundo político local, oferecendo a oportunidade a todos os partidos de apresentarem suas ideias e objetivos. Aqui os presidentes das agremiações políticas poderão demonstrar a situação, o trabalho que estão desenvolvendo e pretensões para o pleito que se aproxima, de acordo com os seus respectivos presidentes.
Para a entrevista de hoje, convidamos o empresário Tita Borba, presidente do Solidariedade.
Como o senhor avalia a atual situação e realidade do Legislativo e do Executivo douradenses?
TB – A questão do Executivo e Legislativo de Dourados entendo que podem melhorar em diversos aspectos. A sociedade cobra posicionamento mais efetivo do vereador, não só institucionalmente na periferia. Temos que enxergar a politica de uma forma mais dinâmica, porque é inadmissível a gente acompanhar o parlamentar nas sessões usar a tribuna para indicações, requerimentos, moções, etc. Esse comportamento é muito pouco para uma cidade como a nossa. Tudo bem, isso faz parte do processo, no entanto, o cidadão cobra debates e projetos que venham beneficiar todos os segmentos. Deixar embates que não chegam a lugar nenhum e sim focar o povo no geral, pois a Câmara de Vereadores é a caixa de ressonância da sociedade.
Como está o Solidariedade Dourados?
TB – É uma das metas do Solidariedade pensar macro e para alcançar êxito nesse desafio montamos um grupo homogêneo sendo composto por lideranças dos quatro quantos da cidade, distritos e da Reserva Indígena e juntos traçamos a confecção de um planejamento em condições de produzir bons frutos nas mais diferentes circunstâncias.
O Solidariedade está organizado e com chapa completa para vereador (a)?
TB – O partido Solidariedade vem trabalhando na formação da chapa de vereadores há praticamente há dois anos. Montamos um time de pessoas compromissadas com a realidade local, de diversos nichos da sociedade e estamos prontos; estamos com chapa fechada e muito boa para esse pleito de 2020.
Qual a projeção de votos o partido trabalha para as eleições deste ano?
TB - Nossa meta é alcançar o maior número de votos possível. Por que o Solidariedade quer fazer a diferença nessas eleições. É possível. Então temos boas expectativas para termos de um a dois vereadores na composição da futura Câmara Municipal de Dourados. Para tanto, temos bons nomes de homens e mulheres, pessoas influentes e de bem da coletividade douradense.
Solidariedade lança nome para prefeito, ou irá compor alguma chapa majoritária?
TB - Bem, na nossa vida nada é exato. Nada é pronto. Definitivo. Em princípio é ideia nossa não colocar nome na majoritária, caminha para isso, mas na política tudo é muito rápido, a coisa é muito dinâmica, não podemos cravar não terá. Mas caminha para gente compor com majoritária.
Dourados tem uma Câmara com dezenove vereadores (inclusive pode ser até 21). O que o Solidariedade projeta para essa, já próxima, eleição? TB – A questão de numero de cadeiras, o que nós temos que imaginar? As pessoas precisam entender que o duodécimo, aquele que o Executivo repassa para o Legislativo independente de dezenove, vinte e um, trinta ou mais vereadores não aumenta a despesa. É importante as pessoas entenderem isso. No entanto, o jogo já está sendo jogado. Então essa questão de alterar regras durante o jogo não sou favorável; mas sou favorável ao diálogo, ao entendimento. Por ora sou contra aumentar o número de cadeiras na Câmara de Vereadores de Dourados.
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