Após pedido, deputado Marcos Pollon recebe ofício sobre a manutenção das escolas cívico-militares do Estado e cobra Prefeituras

| ASSESSORIA


Após a decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), o deputado federal Marcos Pollon encaminhou ofício ao Governador Eduardo Riedel pedindo a manutenção e recebeu devolutiva positiva. 

O programa, que era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro, criado em 2019, permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. Mais de 200 escolas aderiram ao formato até 2022, de acordo com os dados divulgados pelo MEC.

No mês passado, o atual “desgoverno”, como cita Pollon, em conjunto com o Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Defesa, decidiu encerrar o programa como mais um ato de vingança. Com a notícia, o deputado sul-mato-grossense imediatamente oficiou o governador requerendo a manutenção do programa no Estado e recebeu nesta semana devolutiva positiva. 

O Governo do Estado possui um programa próprio, realizado com o Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar, e assim vai manter as quatro escolas estaduais no programa, sendo duas em Campo Grande, uma em Maracaju e outra em Anastácio. 

Há ainda escolas municipais que são  também cívico-militares, em Corumbá, Rio Verde de Mato Grosso, Costa Rica, Porto Murtinho e Jardim.

“Nosso agradecimento ao governador pela manutenção do programa. Nós cobraremos de todas as Prefeituras para que mantenham as escolas municipais neste modelo e até ampliem os programas, que sempre foram de grande sucesso na formação de cidadãos”, disse Pollon. 

Além de MS, outros estados também foram contra a decisão do presidente e decidiram manter as escolas, como Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pernambuco e Rio de Janeiro. 



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