Na concentração, visando ao jogo desta quarta-feira em Itu, diante do Ituano, pressupõe-se que a comissão técnica da Ponte Preta tenha programado aos jogadores acompanhamento do empate da Chapecoense com o Sport por 1 a 1, nesta terça-feira.

Aí, o mínimo que se deva extrair daquela reunião é que a boleirada da Ponte Preta leve para o campo, em Itu, a mesma garra mostrada pela Chapecoense que, em desvantagem no placar, persistiu o gol adversário durante todo segundo tempo, até ser premiada com o empate aos 44 minutos, com o gol do meia Bruno Nazário.

O que a Chapecoense tem a mais do que a Ponte Preta no plano técnico?

Se tiver, é coisa mínima.

Que o exemplo do time catarinense seja incorporado pela boleirada pontepretana.

Perder faz parte do jogo. Por isso, o mínimo que se exige é que se ‘venda bem caro’ eventual vitória do adversário, através de muita bravura em campo.

Por vezes, a bravura acaba premiada com resultado positivo.

Lembre-se disso, boleirada pontepretana!

GUARANI

Como o jogo é jogado e lambari é pescado, uma Série B como esta é norteada pela imprevisibilidade.

Sou avesso às previsões pré-jogo, mas, considerando um aspecto lógico, o Mirassol, do treinador Mozart Santos, pode ser equipe plenamente batível pelo Guarani na noite desta quarta-feira, em Campinas.

Claro que isso convencionando-se a hipótese de a equipe bugrina repetir o rendimento apresentado diante do Vitória, domingo passado.

Por que esta conjuntura?

VITÓRIA

Porque a característica de jogo do Mirassol se assemelha à do Vitória, de valorização de posse de bola, mesmo que isso implique em lentidão.

Projetando-se este cenário, o Guarani teria chances de rápida recomposição defensiva, como ocorreu no domingo, e, incontinenti, usar velocidade na transição ao ataque, e quiçá explorar jogadas sobre o lento zagueiro Luiz Otávio, que se sobressai no jogo aéreo.

Por: ARIOVALDO IZAC - -, 27/06/2023