Acusada de embriaguez e rituais secretos com sexo e sangue, Flordelis nega

| GOSPEL +


A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) está no centro de uma nova acusação, enquanto as investigações sobre o assassinato de seu marido, pastor Anderson do Carmo, não avançam sobre as motivações e planejamento do crime. Agora, uma testemunha afirmou que a casa da família era usada para rituais com nudez, sangue e sexo.

Detalhes das investigações do caso feitas pela Polícia Civil continuam vazando para veículos do Grupo Globo, em especial o jornal Extra, e um dos mais recentes vazamentos envolve um depoimento feito por uma pessoa ouvida na condição de testemunha, indicando que ao longo dos anos 1990, a casa da família – com dezenas de filhos adotivos – era usada para rituais secretos.

No depoimento, o homem – que diz ter sido diagnosticado com transtorno de personalidade esquizotípica e estar sendo medicado desde abril de 2019 – alega ter feito relações com a deputada no contexto desses rituais, e que considerava que estava participando de uma verdadeira seita. Ele morou na casa da família por cinco anos, no final da década retrasada.

Essa testemunha disse que em 1995 frequentava um grupo de orações no Lote Quinze, em Duque de Caxias e que Flordelis o convidou a participar das reuniões de oração em sua casa, à época no Rio Comprido, zona norte da capital. Em seguida, ele também passou a morar no local.

Sexo
Um ritual de purificação, com sexo, foi feito assim que ele chegou ao local, conforme o depoimento. Isolado num cômodo durante sete dias, vestiu-se de roupas brancas e se alimentava apenas de arroz e legumes, usando o tempo para ler a Bíblia e orar.

Nesse intervalo, pessoas de um grupo mais seleto entre os moradores da casa, o visitavam. No depoimento, ele disse que certo dia, dentro do período de isolamento, Flordelis foi sozinha ao quarto onde ele estava e eles fizeram sexo, o que se repetiu em outras ocasiões.

“O declarante se recorda que aquilo lhe causou um efeito como se fosse mágico, pois considerava que havia tido relações praticamente com um ser divino, pois era assim que Flordelis se apresentava”, diz trecho do depoimento.

Sangue
Flordelis teria pedido a alguns dos filhos que fizessem cortes nas mãos e usassem o sangue para escrever salmos. Ao todo, no período apontado pelo homem, eram cerca de 30 filhos adotivos na casa.

Um desses filhos, Alexander Felipe Matos Mendes, conhecido na família como Luan, a pedido da mãe teria feito uma simpatia com uma foto do empresário Pedro Werneck, colocando-a sobre uma maçã com fitas coloridas e mel. O propósito, segundo a testemunha, seria induzi-lo a ajudar financeiramente a família, o que aconteceu até poucos anos atrás, conforme informações do Extra.



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