Policial
Homem confessa várias viagens como "batedor" entre Ponta Porã e Campo e é preso com 1.544 kg de droga
Suspeito faz parte de uma organização criminosa e a investigação aponta prejuízo de mais de um milhão aos envolvidos.
| G1 / GRAZIELA REZENDE, G1 MS
Ao fazer rondas neste domingo (21), na rua Nossa Senhora das Merces, na Vila Manoel da Costa Lima, em Campo Grande, equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BpChoque) prendeu três homens suspeitos de tráfico, além de apreender 1.544 kg de drogas, um caminhão, veículo, balança de precisão, faca, dinheiro e celulares. A investigação aponta prejuízo de R$ 1.050 milhão para a associação criminosa.
O flagrante ocorreu por volta das 1h30 (de MS) durante a operação Hórus. Os policiais perceberam que o condutor do carro estava parado em um local ermo, com os faróis apagados e duas pessoas dentro. Diante da suspeita, houve a abordagem. De início, nada foi encontrado, porém, após algum tempo, foram encontradas porções de maconha. Questionados, os suspeitos de 22 e 35 anos assumiram ser os donos da droga, ressaltando que a buscaram em Ponta Porã e a entregariam para um terceiro fazer a comercialização.
A equipe continuou com as buscas na casa dos suspeitos e encontrou mais 23,4 kg na casa de um deles. No segundo endereço, localizado no bairro Aero Rancho, região sul da cidade, os policiais acharam mais seis tabletes de droga e o encaminharam para Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico (Denar).
Mais uma vez interrogado, um dos homens mudou a versão e disse que, constantemente, atua como "batedor" entre Ponta Porã e a capital sul-mato-grossense. O homem ainda disse que se envolveu em um acidente de trânsito no dia anterior, momento em que bateu em uma caminhonete carregada com 31 kg de maconha já embaladas e prontas para venda.
Sobre o destino do veículo, ele disse que estava em um galpão e a droga foi deixada em um "caminhão baú de cor branca. Os policiais iniciaram nova diligência e foram até a rua Américo Carlos da Costa, achando o caminhão e o restante da droga.
O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, como organização criminosa e tráfico de drogas.
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