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Dicas para interagir com cães em segurança
| DIáRIO DIGITAL / MARINA ROMUALDO, ESPECIAL PARA O DD
A morte de um menino de três anos após ataque de um cão da raça Rottweiler causou comoção em Campo Grande nesta semana. Porém, tragédias podem ser evitadas se tomados os cuidados necessários. Por isso, o Diário Digital buscou dicas com o Major Fábio Pereira de Lima do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e a Médica Veterinária Comportamental, Caroline Finkler.
Segundo o Major Fábio, a interação entre o ser humano e o animal de estimação tem que ser saúdavel. O cão deve se socializar de maneira positiva e não com agressividade. 'O contato tem que ser de carinho, brincadeira, para que o cão pegue confiança na pessoa. Já, quando o animal é desconhecido, temos que evitar aproximação rápida para que o cachorro não fique desconfortavel. Ele tem que confiar na pessoa e, respeitando-o as maneiras do cão e não irritando. Além disso, é sempre bom levar os cães para passear para gastar as energias.
De acordo com a Médica Veterinária, a primeira coisa quando você não conhece o cachorro e não sabe o temperamento dele, nunca é você que se aproxima do cachorro. Apesar disso, a pessoa tem que tomar alguns cuidados para entender quais são os pontos que o cão gosta de contato, pois, algumas partes são mais sensiveis do que as outras. 'A hora que você ver que o animal está fazendo algum movimento estranho, você analisa se ele permite que você faça outro tipo de carinho e continue, caso ao contrário, é melhor evitar aproximações'.
Ao longo da conversa, o Major, apresenta o Airon, da raça Golden Retriever de 12 anos. O animal é adestrado para ser cão de terapia e visita a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) que trabalham co crianças com deficiências. Sendo assim, o Major explica que a criança deve ser educada e que o cachorro não é amigo de todo mundo. 'A criança justamente por não ter medo, não vai saber chegar no cachorro. E uma das coisas que mais assusta o cão, é a voz alta e, normalmente, quando o pequeno tem contato com cachorro, a primeira coisa que faz é abrir o braços e gritar. Consequentemente, pode acabar gerando um ataque. Sendo assim, os pais precisam tomar mais cuidados na hora de ensinar aos filhos em como se aproximar do cão', explicou Fábio.
Por fim, é ideal perceber quando o cachorro está confortavel ou não. A maioria dos cachorros que estão felizes, balançam o rabo. Quando param de abanar, o animal não deve estar mais gostando da situação. E, antes de gerar uma agressão ou até um rosnado, o cachorro emite vários sinais pelo corpo, mostrando que está na hora de parar a brincadeira, porém, muito da vezes não a pessoa não fica atenta e acaba gerando agressões. Então, é importante estar de olho nos sinais que o cão emite durante o contato com o ser humano.
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