VIVA O AMOR, ABAIXO A GUERRA - Adail Alencar

| DO AUTOR


Adail Alencar Taveira. Foto: Arquivo

Para a amiga: Lin Quintino .

Balas são pássaros sem asas que fazem a guerra.

Lin Quintino.

Para cada pássaro ferido,
das balas dessa guerra insensata,
um verso para cada caminhante perdido,
que jorram amor como uma cascata.

Para cada grito de dor,
ecoando na culpa de desumanos,
o nosso canto é de amor,
quando esse teatro baixar o pano.

Para cada lágrima sentida por filhos,
inocentes dessa cruel insanidade,
que em cada olhar renasça um brilho,
de esperança na felicidade.

Para cada lágrima que cai no chão,
manchado por feras sem sentimento,
que nunca percam a sua emoção,
e sobrevivam a esse tormento.

O mundo deveria ser de ternura,
sem disputas por nenhum espaço,
e que em cada procura,
reacendesse o ardor de um abraço.

Mas precisamos sempre acreditar,
que esses insanos um dia vão perceber,
que se não pudermos mais sonhar,
não adianta cada segundo que a gente viver.

Vamos continuar semeando amor na terra,
porque para isso cada um é capaz,
viva o amor, abaixo a guerra,
e que o mundo viva em paz.

Adail Alencar Taveira.

Cabo de Santo Agostinho-Gaibu-PE, 28-02-2.023.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE