A nova fábrica de bolas da Kagiva, na Argentina, está em fase final e em breve deverá produzir em torno de 50 mil bolas e gerar mais de 200 empregos diretos no país vizinho.

Nesta terça-feira (08), representantes da empresa brasileira foram recebidos pelo Ministro do Planejamento, Economia e Infraestrutura de Chaco, Santiago Pérez Pons, e pelo prefeito de Puerto Vilelas, Víctor Rea, e visitaram as obras da primeira fábrica industrial de bolas a se instalar no país.

Com investimento de mais de R$ 200 milhões, a nova fábrica será instalada no Parque Industrial da cidade que tem cerca de 9 mil habitantes. 

“Na Argentina, 90% das bolas consumidas são importadas. A intenção é que antes do mês de abril a Kagiva esteja em operação e o mais importante, empregando 250 chaquenhos e chaquenhas em dois turnos”, destacou Pérez Pons. 

A Kagiva nasceu como uma empresa familiar em 1989 e hoje é a mais importante do Brasil. Depois de se instalar na província, projeta-se uma primeira produção local de 40 mil bolas.

A chegada da empresa brasileira ao Chaco ocorre no âmbito de um trabalho conjunto entre o governo provincial e as autoridades da empresa. Nesse marco, no final de 2022, o Governador Jorge Capitanich recebeu o chefe do escritório Darnes Kagiva e os demais conselheiros, com quem acertaram os últimos passos para finalizar a chegada do escritório, que se dedica ao produção em massa de bolas de futebol e também de outros esportes como vôlei, basquete, handebol e futsal. A marca é inclusive a bola oficial de todos os torneios regidos pelo Conselho Federal da Associação Argentina de Futebol (AFA).

“O Estado está à disposição da produção e do emprego. Este tipo de obra permite que o investimento ocorra de forma mais rápida e com melhores condições. Hoje podemos oferecer aos países vizinhos as condições construtivas adequadas para investir, pelo que os tempos de contratação e implementação das fábricas são muito mais rápidos”, acrescentou Pérez Pons.

Enquanto isso, o representante local da empresa, Sebastián Bonnetini, afirmou que “na Argentina hoje não há produção industrial de bolas. Esta será a primeira fábrica do gênero fora do Brasil.”

Explicou ainda que a constituição da fábrica está na sua fase final e avança-se com a instalação da maquinaria correspondente. “O apoio e a política industrial do Chaco nos ajudaram muito e são muito benéficos para a instalação de novas empresas”, acrescentou Bonnetini.

Por fim, o autarca Víctor Rea, valorizou “A nova mão-de-obra será maioritariamente local e isso vai gerar uma melhor qualidade de vida. É isso que este governo busca: reativar empresas, gerar empregos e melhorar a vida do povo do Chaco”.