Casa Militar age rápido e menina de 14 anos vai em busca transplante de rins no Paraná

| SUBCOM


Missão humanitária iniciada pela Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul na noite de ontem (12.06) trouxe esperança de uma vida melhor para Anabele, de 14 anos. A família da jovem que tem disfunção renal grave foi comunicada que em Curitiba (PR) tinha a doação de um rim 100% compatível com o organismo dela, mas a viagem até lá tinha que ser rápida, em poucas horas, já que o tempo de vida do órgão fora do corpo humano não é muito grande.

Como as companhias aéreas estão com horários reduzidos de voo, devido a pandemia de coronavírus, o Projeto Guardiões da Vida procurou apoio para realizar a viagem junto ao Governo do Estado, que já tem histórico de missões de transporte de pessoas e de órgãos Brasil afora. “Em uma hora e pouco conseguimos mobilizar e fazer com que isso acontecesse. Conseguimos transporte de última hora para o transplante dessa criança”, explicou Ricardo, representante do projeto.

Comandante da missão, o tenente-coronel Adalberto Ortale Júnior destacou que de todos os trabalhos realizados pela Casa Militar, entre transporte de autoridades e patrulhamento de fronteira, as missões humanitárias são as mais gratificantes. “É uma grande satisfação salvar uma vida ou poder colaborar para uma vida melhor de uma pessoa que precisa de um transplante”, definiu.

O tenente-coronel ainda explicou que a Casa Militar tem toda a estrutura voltada para o atendimento da comunidade. “Se for para salvar vidas, podem contar com a Polícia Militar e o Governo do Estado a qualquer hora do dia e da noite. Além do transporte de autoridades e de observação da fronteira, nosso serviço é voltado para o social, para o sul-mato-grossense”, afirmou o militar.

Coincidentemente, além de transportar Anabele para Curitiba nesta sexta-feira, a Casa Militar fez o transporte de um homem de 31 anos para São Paulo no mesmo dia. O rapaz também espera por um transplante de rins. “Estamos aguardando as respostas dessas duas famílias para ter feedbacks sobre os transplantes”, contou Ortale. Segundo ele, todas os pedidos de apoio feitos ao Governo do Estado até hoje foram atendidos.

Só no ano passado, 30 missões humanitárias de transporte de pessoas e de órgãos salvou dezenas de vidas. A a expectativa é de esse número aumente neste ano com dois hospitais de Campo Grande habilitados para o transplante de coração. “Graças ao convênio com a coordenadoria de transplante de órgãos, foram autorizados pelo Ministério da Saúde essas cirurgias na Capital – em grande parte pelo Governo do Estado está oferecendo essas missões de transporte de órgãos”, falou.



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