Policial
Polícia prende mulheres e adolescente envolvidos no latrocínio de taxista em Campo Grande
Trio foi levado para delegacia de MS e investigação ainda apreendeu arma usada no crime, bem como celular e roupas da vítima.
| G1 / GRAZIELA REZENDE, G1 MS
A Polícia Civil prendeu duas mulheres, de 19 e 21 anos, além de um adolescente de 17 anos, suspeitos de envolvimento na morte do taxista de 44 anos, em Campo Grande. A vítima foi encontrada morta com um tiro na cabeça, há 2 dias, enquanto o carro dele estava depenado, em outra região da cidade.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar (BpChoque) também ajudou nas buscas e apreendeu um revólver calibre 38, como sendo a arma utilizada no crime, em uma quitinete no bairro Tiradentes, bem como o aparelho celular do taxista e outro que estava jogada no quintal, além de roupas da vítima e munições.
No decorrer da investigação da Delegacia Especializada de Repressão à Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), o delegado Pablo Farias, responsável pelas investigações, analisou diversas imagens de câmeras e refez todo o trajeto feito pela vítima e os criminosos.
Entenda o caso
A vítima foi encontrada morta na BR-262 nesse domingo (26). Já o carro dele estava no bairro Santa Emília, segundo a Polícia Civil. Ele atuava há cerca de 20 anos no ramo e teria sido morto com um tiro na cabeça.
A irmã da vítima registrou o boletim de ocorrência, durante a madrugada, na Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) Centro. Ela disse que o taxista estava em casa, prestes a sair para fazer uma corrida, quando achou o chamado suspeito, porém, mesmo assim, seguiria até o Jardim Carioca.
A comunicante fala que era por volta das 23h30 (de MS) sendo que, às 00h05 "o aplicativo do táxi foi desligado".
Preocupada, a irmã foi até a delegacia e disse que ele não tinha o hábito de sumir e nem desligar o aparelho celular. Ela então informou as características do irmão e também a roupa que ele estava usando no momento, ressaltando também que a vítima não é usuário de drogas.
Ao constatar que o aparelho havia sido desligado, a polícia traçou um ponto de partida e rapidamente encontrou o carro do taxista. "O veículo não tinha sinais de poeira, de sujeira, então, acreditamos que o carro não foi levado para estrada de chão.
A linha de investigação é de latrocínio e agora vamos prender os envolvidos e, somente a partir disso, entender ao certo como a vítima foi morta e o corpo foi parar ali na rodovia", explicou na ocasião a investigadora Maria Campos.
O presidente em exercício do Sindicato dos Taxistas de Mato de Grosso do Sul (Sintáxi-MS), Fernando Yonaka, disse que a vítima era experiente no ramo.
"Ele era um pai de família, trabalhador e se realmente o roubaram para levar 5 rodas de um carro, é algo perturbador. A família já tentou entrar em contato para pedir informações de quem pediu e nem isso conseguiu até agora com o aplicativo. Precisamos de respaldo. Estou, até agora, sinceramente, bem transtornado com esta situação. Foi uma crueldade sem tamanho", finalizou.
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