Sinpospetro alerta para os perigos dobenzeno nos postos de gasolina de MS

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José Hélio da Silva, presidente do Sinpospetro/MS. Foto: Divulgação

Os trabalhadores dos postos de gasolina são uma das categorias profissionais mais expostas ao benzeno, substância presente nos combustíveis e considerada cancerígena. O risco de contaminação se dá em ações comuns no cotidiano dos frentistas, como secar a mão em uma estopa e guardá-la no bolso, encher o tanque dos carros acima do "click" (margem de segurança) ou permanecer sem máscara enquanto os reservatórios dos postos são abastecidos. O benzenismo é tema de campanha permanente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul – Sinpospetro/MS.

“O benzeno representa um perigo tanto para os frentistas e demais funcionários de postos de combustíveis como também para o próprio consumidor na hora do abastecimento de seu veículo”, afirma José Hélio da Silva, presidente do Sinpospetro/MS, que tem procurado, por intermédio de toda sua diretoria, conscientizar trabalhadores e empresários, donos de postos, sobre os cuidados que se deve ter para evitar a contaminação.

O Sinpospetro/MS confeccionou material didático sobre “Os perigos do benzeno”, com informações da Fundacentro,  que é distribuído nos postos  de abastecimento da Capital e de todo interior de Mato Grosso do Sul. Esse material traz explicações sobre: O que é o benzeno, onde tem o benzeno, Como ele entra no corpo humano e como ele afeta a saúde das pessoas.

O assistente jurídico do Sinpospetro-MS, Jardel do Nascimento ressalta que esse material tem sido muito importante na formação de uma consciência preventiva à exposição ao benzeno. Ele destaca que o material traz também informações de como diminuir a exposição ao produto. “A única formas de prevenção é a não exposição, mas como precisamos trabalhar, é importante a adoção de medidas como:

Coletiva: Adoção de novas tecnologias de recuperação de vapores nos postos de combustíveis;

Individual: Não usar “paninho” (estopas e flanelas);

Sempre utilizar o abastecimento automático;

Lavar as mãos, evitar comer na pista;

Não puxar gasolina no tanque com a boca. Retirar o combustível do tanque do carro somente com bomba adequada para este procedimento;

Não cheirar a tampa do tanque ou aproximar a orelha ao tanque do carro;

Não lavar a roupa de trabalho junto com outras roupas;

Usar máscara para vapores orgânicos na coleta de amostra na medição do tanque e no desabastecimento do caminhão;

Fazer exame de sangue e cada seis meses, para ser avaliado pelo médico”



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