O programa precisa ser implantado urgentemente no Estado, principalmente depois que o governo federal cortou em 59% o orçamento do programa atual para 2023. Ela conversou com o Dourados da Gente e explicou a ideia que ganhou repercussão nacional.

São mais de 20 milhões de brasileiros que dependem desses medicamentos, mas o descaso foi se acumulando ao longo dos últimos tempos. Candidata a deputada estadual pela primeira vez, Márcia Saldanha faz uma reflexão de que o Estado precisa encontrar alternativas para não depender do governo federal.

O Programa Farmácia Popular fornece apoio para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas, entre outros.

“É inaceitável que um programa tão importante desse para a saúde de quem mais precisa e não tem condições de comprar medicamentos esteja sumindo do acesso da população. E se não bastasse o descaso com as pessoas, os estabelecimentos farmácias e drogarias ainda sofrem sem a devida valorização porque o governo compra os medicamentos por um preço vergonhoso e além do mais ainda atrasa pagamentos e tem problemas administrativos. Por isso o programa foi se perdendo e a população sendo deixada de lado”, explica a farmacêutica Márcia Saldanha.

Estima-se que em menos de dois anos, o programa federal perdeu pelo menos 15% de recursos e para o próximo ano a situação será ainda pior.

“Por isso vamos ter em Mato Grosso do Sul o programa Farmácia Popular Estadual, para proteger a nossa gente e dar condições dignas de tratamento com medicamentos. Temos várias farmácias e drogarias e excelentes profissionais de saúde. Mas precisamos valorizar os trabalhadores da saúde e reconhecer a importância desses estabelecimentos e só assim teremos condições de oferecer medicamentos para quem mais precisa, além de fazer parcerias e implantar outros tipos de tratamentos, contribuindo com a saúde e qualidade de vida das famílias”, explica Márcia Saldanha.

Márcia Saldanha finaliza dizendo que "os trabalhadores da saúde, os empreendedores do setor e a população não estão sozinhos. Ainda existem pessoas de bem que está trabalhando e pensando no melhor de todos".