Saude
MS já tem 61 casos de varíola dos macacos confirmados; 76 estão sob investigação
Estado também tem 70 notificações descartadas; os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12).
| G1 / G1 MS
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou, nesta segunda-feira (12), que o Mato Grosso do Sul tem 61 casos de varíola dos macacos (monkeypox). Já o número de casos suspeitos em investigação chega a 76.
O estado informou também que foram notificados 61 pacientes dos seguintes municípios:
Campo Grande (49)Dourados (5)Aquidauana (1)Itaquiraí (1)Aparecida do Taboado (1)Costa Rica (1)Ponta Porã (1)Três Lagoas (1)
Além disso, 4 ainda estão em avaliação como prováveis e 36 já conseguiram a cura da doença. Ainda conforme o boletim epidemiológico sobre a monkeypox, 29,2% das pessoas não sabem como foram contaminadas pela doença.
Em relação à contaminação, 52,3% contraíram a doença durante o ato sexual e 9,2% de pessoa para pessoa (excluindo forma sexual ou contato entre mãe e filho).
As pessoas contaminadas com monkeypox tem entre 0 a 9 anos (4,6%), 10 a 19 anos (6,2%), 20 a 29 anos (32,3%), de 30 a 39 anos (35,4%), 40 a 49 anos (16,9%) e 60 anos ou mais (4,6%).
O primeiro caso da varíola dos macacos no Tocantins foi confirmado no dia 25 de julho deste ano, de um morador do município de Nazaré. Ele tinha histórico de viagem para o estado de São Paulo.
Doença
O diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.
A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.
Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.
Sintomas
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, independentemente da orientação sexual de quem está infectado.
A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:
febre;dor de cabeça;dores musculares;dor nas costas;gânglios (linfonodos) inchados;calafrios;exaustãoDentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
De acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas com sintomas da doença devem procurar atendimento médico caso apresentem algum sintoma suspeito, e emitiu as seguintes recomendações:
Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.
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