Pastor é suspeito de estupro de vulnerável de menino de 10 anos em Centro de Atenção Psicossocial de MS

Segundo a polícia, o suspeito foi identificado, mas como não houve flagrante, não foi preso pelo crime. O caso segue em investigação pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

| G1 / DéBORA RICALDE E GUSTAVO ARAKAKI, G1 MS E TV MORENA


Um homem de 57 anos, pastor e auxiliar de limpeza, é suspeito de estupro de vulnerável. A vítima é um menino de 10 anos e o crime teria ocorrido na segunda-feira, 1º de agosto, em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Campo Grande. No dia seguinte, o pai da criança procurou a polícia para denunciar o caso.

De acordo com o registro policial, a criança disse à psiquiatra do Caps que o suspeito o perseguiu e passou pelo seu corpo no jardim e na sala de brinquedos do local.

No registro, o pai foi questionado sobre a denúncia um dia após o crime e o mesmo informou que, somente nessa terça-feira (2), o filho ficou muito irritado e relatou a situação.

A polícia compareceu ao Caps nesta quarta-feira (3) e, percebendo a movimentação policial, o suspeito fugiu do local. O homem foi identificado pelo sistema do Caps, como um funcionário de uma empresa terceirizada.

Posicionamento

O g1MS entrou em contato com a secretaria municipal de Saúde (Sesau), que informou estar ciente do ocorrido e estar tomando todas as providências cabíveis. De acordo com a Sesau, foi solicitado o afastamento imediato do funcionário e a substituição dele na unidade.

A secretária enfatizou em nota que repudia todo e qualquer tipo de abuso , seja moral, físico ou moral e destaca que nos últimos anos houve ampliação nas capacitações e adoção de protocolos para identificar e coibir este tipo de ocorrências no âmbito externo, além de promoção de ações e campanhas com o intuito de sensibilizar e mobilizar a comunidade para a denúncia de práticas de abuso e violência contra crianças e adolescentes. Confira a nota na íntegra:

"Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) está ciente do ocorrido e está tomando todas as providências cabíveis. O acusado é funcionário de empresa terceirizada que presta serviço de limpeza nas unidades de saúde e não tem vínculo empregatício direto com a secretaria. Já foi solicitada a empresa o afastamento imediato e substituição do funcionário da unidade. Reiteramos que a denúncia foi feita pelos próprios profissionais do CAPS que identificaram a prática de abuso contra o paciente por parte do funcionário da empresa terceirizada e os profissionais estão dando todo o apoio ao paciente e seus familiares. A Sesau enfatiza que repudia todo e qualquer tipo de abuso, seja moral, físico ou moral e destaca que nos últimos anos houve ampliação nas capacitações e adoção de protocolos para identificar e coibir este tipo de ocorrências no âmbito externo, além de promoção de ações e campanhas com o intuito de sensibilizar e mobilizar a comunidade para a denúncia de práticas de abuso e violência contra crianças e adolescentes. A Sesau irá acompanhar o andamento das investigações e condução do caso".

Investigação

O caso segue sendo investigado e conforme a delegada Anne Karine, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o suspeito já foi identificado.

"O suspeito foi identificado, mas como não houve flagrante ainda não foi preso. Há toda uma investigação a ser realizada e assim imputar autoria", informou a delegada.

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