Fundesporte dá exemplo de organização em corrida de rua


 A Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), em nome do Governo do Estado, deu exemplo de organização na primeira edição da Corrida Digital, prova de rua realizada no Parque dos Poderes, em Campo Grande. A competição ficará marcada na história do esporte não só do Brasil, mas também do mundo, pelo ineditismo frente a uma pandemia viral.

Em formato até então nunca visto no meio desportivo, prezando pelo distanciamento social em tempo de disseminação global de Covid-19, o evento, que ocorreu de 1º a 7 de junho, certamente permanecerá registrado na memória dos participantes por anos, por se tratar de um período histórico da humanidade. A Corrida, que integra o circuito Rota das Estações 2020, foi feita em parceria com a Rede MS Integração de Rádio e Televisão, e teve as 300 inscrições esgotadas em pouco tempo.

“Enquanto o mundo vive um momento de incertezas, nós revolucionamos e colocamos Mato Grosso do Sul em destaque nacional e internacional. A Corrida, dentro dos moldes exigidos por este ‘novo normal’, foi um sucesso aos olhos dos corredores. Para isso, seguimos à risca todas as medidas sanitárias e não tivemos nenhuma situação que favorecesse o contágio do coronavírus”, evidencia o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda.

Durante uma semana, a equipe organizadora da Fundesporte desdobrou-se com escala de quatro servidores por turno para acolher e orientar os 300 inscritos, que tiveram a oportunidade de escolher o melhor horário para correr.

“Com chuva, sol ou frio ao longo desses sete dias, a equipe da Fundesporte mostrou que, profissionalmente, é extremamente capacitada para organizar eventos que fogem do padrão. Com a Corrida Digital, abrimos novas perspectivas para o esporte no país e no mundo. É possível continuar, de modo seguro, com ações esportivas e de lazer”, diz o gerente da Unidade de Esporte de Participação e Lazer (Uepla) da Fundesporte e responsável técnico do evento, Rodrigo Barbosa de Miranda.

Retorno positivo

O cumprimento rígido dos protocolos de biossegurança estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) durante o período de propagação viral foi o principal ponto destacado pelos atletas. Em nenhum momento houve formação de pelotão na largada ou aglomeração de pessoas na tenda de recepção. Nesta, os desportistas passavam por procedimentos médicos obrigatórios, como aferição da temperatura corporal, glicemia e pressão arterial.

Ao todo, estiveram disponíveis 14 horas diárias de prova, durante sete dias. Cada corredor pôde escolher o melhor horário para ir ao Parque dos Poderes. O trajeto de cinco quilômetros foi videomonitorado em tempo real, com transmissão pela internet, para que os inscritos, de casa, avaliassem o momento ideal para sair de casa, evitando, desta forma, a concentração de indivíduos.

Além disso, cada atleta deu sua própria largada, ao pressionar o botão “start”, com higienização adequada das mãos. As medalhas, embaladas e individuais, estiveram à disposição dos participantes para retirada ao término do percurso.

“Os participantes adoraram e se sentiram muito seguros, o que nos motiva a realizar novas edições pelo Estado. Várias pessoas demonstraram gratidão pessoalmente ou por meio de mensagens nas redes sociais, e ressaltaram o nosso trabalho no sentido de prezar pela segurança e integridade física. Mantivemos severamente o distanciamento social e as medidas de higienização, sem perder a adrenalina de uma corrida de rua. Os atletas saíram satisfeitos e nós também”, relata Marcelo Miranda.

 

Corrida Digital - Masculino

Corrida Diital - Feminino



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