Cortejo de Delinha vai percorrer ruas de Campo Grande em carro aberto dos bombeiros

O velório será realizado na Câmara Municipal de Campo Grande a partir das 11h.

| G1 / JOSé CâMARA, G1 MS


Delinha foi pioneira no sertanejo de Mato Grosso do Sul. — Foto: Eder Andrade/ Divulgação Prefeitura de Campo Grande

O corpo de Delinha, que morreu nesta quinta-feira (16), saiu em cortejo da Câmara Municipal de Campo Grande em um carro aberto do Corpo de Bombeiros a partir das 16h. O velório percorreu várias ruas da capital. 

Av. Ricardo BrandãoR. JeribáAv. Ministro João Arinos / R. Joaquim MurtinhoAv. Eduardo Elias ZahranAv. Costa e SilvaAv. Fábio ZahranAv. Manoel da Costa LimaTrevo ImbirussuAv. Gunter HansBR-60 KM 02

O velório será aberto ao público a partir das 11h. Em seguida, o corpo será transladado para o Cemitério Jardim da Paz, na BR-060 KM 02, na saída para Sidrolândia. O sepultamento começará às 17h.

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Morte

Delanira Pereira Gonçalves, mais conhecida como Delinha, morreu aos 85 anos em Campo Grande nesta quinta-feira (16).

Delinha era mais que símbolo da música sertaneja de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, era a "Dama do Rasqueado".

A cantora é um dos ícones da música sertaneja sul-mato-grosense, tinha mais de 60 anos de carreira e conquistou o sucesso nacional ao lado do marido, Délio José Pompeu, com quem formou a dupla Délio e Delinha por décadas.

Trajetória

Delinha chegou em Campo Grande quando ainda tinha 8 anos. Veio junto dos pais e se mudou para uma casa de madeira, no bairro Amambaí, mesmo local onde morreu nesta quinta-feira (16).

Entre os títulos, a cantora carregava vários: a de "dama do rasqueado"; "rainha do sertanejo"; e embaixadora da cultura de Mato Grosso do Sul.

Em mais de 60 anos de dedicação a música, Delinha gravou 19 álbuns e 2 DVDs. A discografia conta com 39 discos, entre LP's e CD's. Conforme os dados, esta é a maior discografia registrada no estado.

Boa parte da carreira, iniciada no fim da década de 50, foi construída em parceria com o ex-marido Délio.

O sucesso de Délio&Delinha compondo e cantando as belezas, amores e costumes do estado foi tanto que chegaram a ficar conhecidos como o “Casal de Onças de Mato Grosso' (na época Mato Grosso do Sul ainda não havia sido criado).

O casal e a dupla se separaram nos anos 70, mas na década seguinte voltaram a cantar juntos. Ela também se apresentou em parceria com Jairo. O ex-parceiro e ex-marido Délio faleceu em 2010.

Délio e Delinha também ficaram conhecidos pelo rasqueado "Prenda querida" e a guarânia "Meu cigarro", de 1960. No mesmo ano, gravaram entre outras composições, o rasqueado "Querendo você", em parceria com Biguá, radialista e compositor. O casal foi pioneiro gravando suas obras em São Paulo.



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