Política
“Ações de acolhimento não podem ser isoladas e sim concentradas”, entende Marcelo Mourão
| CâMARA DOURADOS / ASSESSORIA
“As ações voltadas para o acolhimento de pessoas, principalmente moradores em situação de rua e dependentes químicos, não podem ser executadas isoladamente, é preciso um setor específico para concentrar todo o serviço e, com isso proporcionar maior qualidade e eficiência”. Essa fala do vereador ocorre ao receber resposta da prefeitura a respeito de indicação proposta por ele neste sentido.
Marcelo teve aprovado pelo plenário do Legislativo Municipal, uma indicação ao prefeito Alan Guedes, sobre a necessidade de se criar uma Secretaria Municipal de Acolhimento a Pessoas Dependentes de Álcool e Drogas em Dourados. Ele justificou o pedido pelo fato de que são inúmeras as famílias que possuem dificuldades no enfrentamento a essas situações.
O vereador tem aprofundado estudos nessa área, inclusive acompanhando ações da Defesa Civil pelas ruas da cidade, no atendimento a esse grupo, que está à margem de uma sociedade e, em situação de exclusão social. Em sua busca por entender melhor a respeito do assunto, o vereador conclui que isso não se resolve com paliativos, mas sim com planos permanentes.
“Nos deparamos com os mais diversos casos, desde uma desilusão amorosa a dificuldade de convivência familiar, desemprego que gera falta de recursos financeiros para uma moradia, enfim, são muitos os problemas que, na maioria das vezes levam ao uso das drogas ou vice-versa e, essas pessoas precisam de ajuda para voltar ao convívio social”, argumenta o vereador.
Marcelo Mourão diz que sabe dos serviços executados pelo município, como a existência da Casa da Acolhida, Centro POP (Centro Especializado para Pessoas em Situação de Rua) e até mesmo o CAPs/AD (Centro de Atenção Psicossocial), mas entende que é preciso muito mais e, que esse trabalho seja extensivo aos familiares.
Mais uma vez o vereador fez questão de alertar que a cidade está crescendo e os problemas dessa natureza também. “Precisamos estar atentos e preparados para o agravamento das questões sociais e, enquanto ainda há tempo possamos criar políticas públicas com mecanismos que nos permitam esse enfrentamento”, finalizou o parlamentar.