Exercício físico pode amenizar sintomas de asma

Coordenador do curso de Educação Física da Uniderp explica como a prática de exercícios físicos pode melhorar a qualidade de vida de asmáticos

| ASSESSORIA


Para quem convive com a asma, uma simples caminhada pode se tornar um grande desafio. Segundo o Datasus, banco de dados do Sistema Único de Saúde, ocorrem 350 mil internações pela doença no país todos os anos e há aproximadamente 20 milhões de brasileiros com essa condição. Ao contrário do que sugere o pensamento popular, o exercício físico contribui positivamente na redução do quadro asmático, sobretudo nos diagnósticos moderado e grave da doença.

De acordo com o coordenador do curso de Educação Física da Uniderp, Vágno Souza Dias, o sedentarismo é uma das causas que favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), de ordem cerebrovasculares, cardiovasculares, diabetes mellitus, doenças respiratórias obstrutivas, asma e neoplasias, que compartilham diversos fatores de risco. Por isso, o sedentarismo deve ser evitado por toda população, inclusive pelas pessoas com asma, pois pode haver aumento do risco de crises.

“A inexistência da atividade física regular, ou sua frequência baixa, é um dos fatores primordiais que influenciam na saúde da população, trazendo prejuízos e afetando a capacidade das pessoas realizarem atividades rotineiras, mas com disposição, vigor, energia. Por isso, é tão importante a prática permanente de exercício físico, que terá um papel na forma de tratamento sem uso de medicamentos e atuar como preventivo às DCNT, com benefícios principalmente para pacientes asmáticos”, orienta o docente.

A asma é uma doença crônica cujos sintomas respiratórios são: chiado, falta de ar, aperto no peito e tosse que variam de intensidade, esse processo dificulta a respiração. Alguns gatilhos podem provocar um acesso asmático como por exemplo, os ácaros, fungos, pelos e pólens carregados pelo vento, poluição ambiental, fumaça de cigarro, entre outros. Esforços intensos também podem piorar os sintomas. “A partir do diagnóstico da enfermidade, a pessoa com asma deve fazer acompanhamento permanente de saúde e adotar um novo estilo de vida, mais saudável”, explica Vágno.

A inclusão de um programa de treinamento planejado adequadamente e supervisionado por um profissional de Educação Física capacitado é muito importante para melhorar o condicionamento físico do paciente e a sensação de dispneia (falta de ar). “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendada a prática de exercícios físicos aeróbicos de moderada intensidade, em que incluem-se atividades de caminhada, pedalada, dança, natação, dentre outros, de 150 a 300 minutos por semana”, destaca o professor.

Além dos exercícios aeróbicos, não podemos deixar de destacar a relevância dos exercícios de fortalecimento muscular de moderada intensidade que envolvam os principais grupos musculares, pelo menos 2 dias na semana. “Pessoas com asma devem preferir exercícios de intensidade leve a moderada, evitando a ocorrência de inchaço e fechamento das vias aéreas como resultado do exercício. Nesse cenário, há visível melhora do condicionamento físico da pessoa e promoção da qualidade de vida”, pondera o docente.

Um dos esportes com grande eficácia no tratamento da asma é a natação, que trabalha a movimentação dos membros superiores e inferiores associada à coordenação respiratória. Vágno destaca que a atividade produz um menor ressecamento das vias aéreas e é capaz de melhorar a capacidade cardiorrespiratória, força e resistência muscular.

O professor cita ainda o acometimento da patologia em escolares, baseado no artigo “Efeito da atividade física no controle da asma em escolares", da especialista Ana Paula Santos. Na pesquisa quanto ao controle da doença, de 482 escolares com asma, com média de idade de 10 a 2 anos, sendo 52% meninas, 50% apresentavam asma controlada e 67% foram considerados sedentários. Os estudantes com asma controlada foram mais ativos do que os com asma não controlada, demonstrando associação entre os níveis de atividade física e controle da asma. Os escolares mais ativos apresentaram mais chance de ter a asma controlada.

A contraindicação para a prática desportiva em piscinas acontece quando o paciente asmático possui alergia ao cloro, a condição pode desencadear irritação na pele, nos olhos ou nas vias aéreas superiores. “Conheça o local onde vai fazer as aulas, analise a situação da piscina, se há controle dos níveis de cloro na água e outros compostos”, afirma. O professor ressalta ainda que nenhum exercício substitui o tratamento medicamentoso e que as terapias devem ser feitas em conjunto

 

Sobre a Kroton 

A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 936 mil estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em mais 1.900 municípios, a instituição conta com 131 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar e é, há mais de 20 anos, pioneira no ensino à distância no Brasil. A Kroton possui a maior operação de polos de EAD no país, com 2.259 unidades, e oferece no ambiente digital 100% dos cursos existentes na modalidade presencial. Com a transmissão de mais de 1.000 horas de aulas a cada mês em ambientes virtuais, a Kroton trabalha para oferecer sempre a melhor experiência aos alunos, apoiando sua jornada de formação profissional para que possam alcançar seus objetivos e sonhos. Para mais informações, acesse o site.

 

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