Guarda Municipal e Semas realizam Projeto Noites Frias em Dourados

Ação busca acolher população em situação de rua em noites de baixa temperatura

| ROGéRIO VIDMANTAS


Reunião entre Semas e Guarda Municipal definiu detalhes do Projeto Noites Frias (Foto: Assecom)

A chegada do inverno e as baixas temperaturas já no outono preocupam a população que vice em situação de rua e as entidades que às assistem. Em Dourados, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realiza, em parceria com a Guarda Municipal, o projeto “Noites Frias”, que consiste em atender pessoas que usam a rua como moradia ou meio de sobrevivência com oferecimento de cobertores para aqueles que não desejam ir para a Casa da Acolhida.

O Projeto Noites Frias acontece neste formato desde 2018, o que ajuda na construção da confiança e vínculo das pessoas que usam a rua como espaço de moradia com a rede de atendimento. “Eles já sabem que durante o inverno podem contar com esse atendimento por parte da Assistência Social e da prefeita”, pontua Shirley Flores Zarpelon, diretora da Proteção Social Especial da Semas. “A queda acentuada de temperatura anunciada pelos serviços de meteorologia exige um olhar cuidadoso e caloroso com as pessoas em situação de rua”, completa.

A secretária de Assistência Social, Maria Fátima Silveira de Alencar, reforça que esse atendimento é uma obrigação do poder público. “Esse é um trabalho técnico, realizado em parceria com outros órgãos do município, como a Guarda Municipal, que foi capaz de responder prontamente ao nosso chamamento para atender essa população vulnerável”, explica.

Casa da Acolhida

A Guarda Municipal faz a abordagem dessa população nas noites frias e oferece a possibilidade de levá-los à Casa da Acolhida ou concede um cobertor aos que se recusam ao abrigo. A Casa é uma unidade de referência da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, que funciona 24 horas, com 34 vagas, e foi criada e mantida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que oferta serviço de acolhimento provisório com estrutura para acolher com privacidade pessoas do mesmo sexo ou grupo familiar. Previsto para pessoas em situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem condições de autossustento.

Fátima Alencar afirma que a Casa não tem caráter terapêutico ou de Instituição Acolhedora de Longa Permanência. Não serão acolhidos pelo Serviço pessoas que necessitam de cuidados médicos ou que não tenha autonomia para sua higiene pessoal, alimentação ou locomoção. Também pessoas que possuam condições financeiras de arcar com hospedagens em hotel ou similares.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE