O corpo do caminhoneiro douradense Antoninho Muller, de 56 anos, será cremado em Tocantins. Ele morreu vítima de coronavírus no estado, enquanto realizava viagem à trabalho. Antoninho atuava em uma empresa de frios, que custeará a cremação. 

O filho do douradense, Jefferson Ribeiro Muller, de 28 anos, disse ao MídiaMax ontem que havia conversado com o pai quatro horas antes de receber a notícia do falecimento. Antoninho relatou estar tossindo muito, em alguns momentos com secreção de sangue. O contato ocorreu por volta das 17h do último sábado (25/4).

“Meu pai era minha referência de vida. Era um homem trabalhador e se dava bem com todos que conviviam com ele. Sinto uma grande dor em meu coração por nem poder me despedir dele”, disse Jefferson.

Há cerca de 40 dias, Antoninho saiu de Dourados passando por Goiás (GO), Belém (PA), outras localidades, até ser internado há alguns dias em Tocantins. Ele morava com o filho no Jardim Canaã I. Por conta da distância, Jefferson e o irmão não terão direito à velório. As duas propostas oferecidas foram: ou enterrar em TO ou cremar. Os filhos optaram pela segunda opção. 

À reportagem Jefferson ainda relatou que a empresa que o pai trabalha custeará a cremação e envio das cinzas até Palotina, onde mora a mãe do rapaz. 

“O que ficou daquele momento é um belo sorriso que guardarei para sempre em meu coração”, finalizou.