Áudio: Coluna Papo Reto - com Jonas Stelman

Ouça o comentário de Jonas Stelman na Coluna Papo Reto

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Jonas Stelman, é jornalista, advogado e fuzileiro naval. Divulgação

PAPO RETO: “DEZ” ENGANADO DE SORTE

Fala Galera, to de volta com o PAPO RETO na Alternativa Esportes, trazendo um tema que chega a doer em nossos corações. Sou nascido em 1986, e desde muito cedo fui acostumado e esculpido a amar o futebol e apreciar inúmeros craques que desfilavam nos gramados nacionais e internacionais, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Edmundo e muitos outros que fizeram do futebol brasileiro o mais temido e invejado do Mundo. Muitos dizem que Deus é brasileiro, mas parece que ele fechou a fábrica de craques aqui no País depois dessa geração encantadora.

Neymar e Coutinho são espelhos da carência do torcedor, com a bola rolando, creio que seja de consenso geral que o Menino da Vila mostrou efetivamente ser diferenciado e Coutinho a maior forçação de barra dos últimos anos no futebol mundial. Hoje um amigo Capixaba, Vascaíno, chamado Antonio Villas Bôas “Toca”, leitor assíduo desta coluna e um grande motivador do meu trabalho, disse a seguinte frase: “ Mas Jonas, e o Paquetá? E o Vinicius Junior? Mas mas  e mas? Nenhum jogador dessa geração de Garotos surgiram com tanta pompa de craque como Phellipe Coutinho, do inicio da carreira até os dias de hoje, sempre  atuando em grandes clubes, ao lado de grandes nomes  e pasmem, ESTANDO EM QUASE TODAS AS CONVOCAÇÕES DO TITE, nunca mostrou efetivamente o craque que outrora todos acreditavam ser.

O Percurso é de mais baixos do que altos na carreira, Foi promovido ao time principal do Vasco da Gama no primeiro semestre de 2009. Em 19 de junho de 2009 estreou profissionalmente no empate por 0–0 contra o Duque de Caxias, Atuou em doze jogos na sua primeira temporada como profissional, e ainda participou do retorno do Vasco para elite do futebol brasileiro e na conquista do título da Série B. Foi apresentado oficialmente pela Internazionale em 19 de julho de 2010, sendo integrado ao elenco principal da equipe para a temporada 2010–11 como uma das maiores promessas do futebol mundial, a decepção foi grande por parte dos italianos, sendo emprestado algumas vezes até chegar ao Liverpool, onde efetivamente teve atuações de destaque, se juntando a uma equipe tecnicamente ajustada criando a expectativa de que naquele momento a promessa viraria realidade, mero engano, os Reds mantiveram o bom futebol mesmo com a saída do brasileiro. Coutinho não enganou apenas eu e você, mas também os grandes empresários internacionais. Coutinho chega ao Barcelona por um valor altíssimo com a expectativa de que junto com Messi e Suarez pudessem reviver momentos bons e tapar a lacuna deixada com a saída de Neymar para o PSG, decepção total. Sem saber como se desfazer do atleta, o Barça praticamente empurrou o brasileiro para o Bayern de Munique, que agora anunciou que não pretende exercer a compra do jogador, jogando assim a batata quente novamente para a Espanha.

É época das vacas magras no futebol brasileiro, mas depois de tanto se esperar de atletas como o Coutinho uma renovação técnica no futebol nacional, que em um passado recente era recheado de craques, não havendo lugar para todos dentro de um time titular, hoje no Brasil qualquer vestígio de habilidade o atleta é alçado ao mais alto patamar, e na ânsia de vender e lucrar com essa invenção de craque, os Clubes acabam vendendo gato por lebre. Se você ainda acha que no futebol existe justiça, eu provo que não, Coutinho pode bater no peito e dizer que jogou uma Copa do Mundo, já Marcelinho Carioca, Neto, Alex, Djalminha e até mesmo jogadores internacionais como Alfredo Di Stéfano, Petkovic, Cantona, Giggs e Weah (único africano a ganhar a bola de ouro) não tiveram a mesma sorte. E assim simplifico a carreira de Phillipe Coutinho, UM MENINO DE SORTE.

 

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