Com o mercado em alta, curso de Engenharia Mecânica atrai cada vez mais alunos

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Com a industrialização crescendo cada vez mais, demanda por profissionais engenheiros mecânicos está em alta no Brasil e no mundo. Foto: Divulgação

Devido as habilidades de trabalhar tanto em projetos simples, grandes ou complexos, o profissional engenheiro mecânico encontra uma ampla empregabilidade no mercado de trabalho e em diferentes indústrias: alimentícia, ambiental, automobilística, aeronáutica, civil, elétrica, eletrônica, energia e combustíveis, metalúrgica, naval, óleo e gás, petroquímica e siderúrgica. Além disso, pode atuar também em universidades e centros de pesquisa.

Mas aqueles que buscam ter o próprio negócio também encontram grandes possibilidades de atuação. É possível empreender abrindo empresas de consultoria em projetos industriais, para atender clientes de pequeno, médio ou grande porte, pois as demandas não param.

Isso porque, durante a formação, o aluno adquire conhecimento prático e teórico para projetar, desenvolver e inspecionar a fabricação de maquinários para a indústria, automóveis, implementos agrícolas e demais manufaturados. Mesmo em produtos totalmente eletrônicos, há a mão do engenheiro mecânico em alguma fase do processo produtivo, como ao projetar e realizar a manutenção de robôs e outros equipamentos eletromecânicos utilizados durante a produção.

Igor Seicho Kiyomura, mestre e doutorando em Ciências Térmicas, é docente da UNIGRAN desde o início do ano e, recentemente, assumiu a coordenação do curso. O coordenador explicou sobre a atuação do profissional. “Embora as pessoas sempre associam a nossa profissão somente com as indústrias automobilística e aeroespacial, ela está presente em todo tipo de indústria, ou seja, todo produto que é industrializado tem o engenheiro mecânico atuando, sendo responsável pelas máquinas, processos de fabricação, na escolha de materiais, entre outras funções”, disse.

Kiyomura falou também sobre as grandes áreas que um profissional de ciências mecânicas pode atuar. “A primeira é a mecânica dos sólidos, que estuda a parte estrutural de um determinado produto, estática, sistemas dinâmicos, vibrações, mecanismo etc. A segunda, é a de materiais e processos de fabricação, que são dois conceitos que andam juntos, pois, para determinar o processo de fabricação mais apropriado, é muito importante conhecer alguma caraterísticas do material, como por exemplo, sua estrutura atômica, sua composição química e suas propriedades mecânicas. Alguns exemplos de processos de fabricação é a usinagem, a soldagem, a conformação mecânica e, ainda, processos não convencionais como eletroerosão, corte a laser, manufatura aditiva [impressão 3D], entre outros. E por último, a de ciências térmicas, que envolve a termodinâmica, a mecânica dos fluidos e os mecanismos de transferência de calor; esta é associada à uma parte da engenharia que é responsável pela: a aerodinâmica de carros e aeronaves; trocadores de calor; dimensionamento de caldeiras; motores à combustão; condicionadores de ar e refrigeradores; sistemas de potência para geração de energia elétrica; entre outras aplicações”, apontou.

Os tipos de formação para o curso de Engenharia Mecânica são o bacharelado e os cursos de pós-graduação. Ainda, recomenda-se que o egresso domine ao menos uma língua estrangeira, pois a profissão é uma das mais requisitadas no exterior, principalmente em indústrias petrolíferas. Outros pontos importantes são saber trabalhar em equipe, ter raciocínio rápido e conhecimentos sólidos nas Ciências Exatas.

Engenharia Mecânica da UNIGRAN

Além das disciplinas específicas, a grande curricular do curso de Engenharia Mecânica da UNIGRAN imerge o acadêmico em diferentes, porém, correlatas áreas do conhecimento, necessárias para a adequada assimilação dos conceitos mecânicos, como a física, termodinâmica, mecânica de fluídos, transmissão de calor, entre outros. O curso tem a duração de 10 semestres e é ofertado no período noturno. Mais informações podem ser obtidas na página do curso, no link www.unigran.br/dourados/curso/26, pelo telefone (67) 3411–4270 ou no e-mail [email protected].



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