Aumento de problemas respiratórios devido ao tempo seco é tema do programa Vida Saudável

| ALMS


Entrevista com otorrinolaringologista pode ser conferida na página da Rádio ALEMS

Nas últimas semanas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem emitido alertas constantes sobre os perigos da baixa umidade relativa do ar em Mato Grosso do Sul. Segundo o Inmet, a umidade abaixo de 12% é classificada como estado de “emergência" e entre 21% e 30% como “atenção". Essa oscilação, acaba causando grandes prejuízos à saúde das pessoas, principalmente em relação às doenças respiratórias. Por isso, esta edição do Vida Saudável, que vai ao ar nesta segunda-feira (9), conta com a participação do médico otorrinolaringologista Bruno Higa Nakao.

O médico explica que o tempo seco ocasiona diversos distúrbios respiratórios. “A baixa umidade acaba desencadeando quadros respiratórios, como rinite, sinusite, faringite, laringite e até mesmo exacerbação de asma. Tudo isso é muito provocado pelo ressecamento das mucosas das vias aéreas superiores”, pontua.

O especialista diz que algumas medidas simples podem ajudar a amenizar os desconfortos causados pelo tempo seco. "É importante ter o hábito de seguir algumas condutas no dia a dia para diminuir os incômodos. Primeiro tomar bastante água, em torno de dois litros ao longo do dia, fazer a lavagem nasal com soro fisiológico, pois isso também ajuda bastante a manter a mucosa nasal hidratada, outra medida é evitar o uso excessivo de ar condicionado e objetos que acumulam muita poeira, como cortinas e tapetes, pois eles podem piorar os quadros alérgicos".

Além disso, usar umidificadores de ambiente e, na impossibilidade deles, uma bacia com água, evitar exposição ao sol sem necessidade e manter uma alimentação saudável também contribuem bastante com a hidratação e ajudam a passar por esse período sem tantos impactos.

Cuidados

Manter lavagem nasal rotineira com soro fisiológico 0,9%;

Evitar contato direto com poeira domiciliar, roupas ou cobertores de lã;

Ingestão hídrica regular (ao menos 2 litros por dia);

Se necessário, procurar auxílio médico para melhora de desconforto respiratório.

Ouça na íntegra a entrevista neste link.



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