Policial
Após conseguir imagens de câmeras, Polícia Civil refaz trajeto de taxista morto por bandidos em MS
Corpo da vítima foi encontrado na BR-262 e o carro dele estava depenado, em outra região da cidade. Até o momento, não houve prisões de suspeitos.
| G1 / GRAZIELA REZENDE, G1 MS
A Polícia Civil está refazendo o trajeto feito pelo taxista de 44 anos, desde o momento em que pegou falsos clientes para uma "corrida" até ele ser vítima de latrocínio, em Campo Grande.
Segundo o delegado Pablo Farias, responsável pelas investigações, várias imagens de câmeras estão ajudando a delinear todo o trajeto feito pela vítima e os bandidos.
"Nós estamos desde ontem refazendo e já determinamos o trajeto dele. Conseguimos várias imagens de câmeras e, ao mesmo tempo, estamos ouvindo testemunhas. Até o momento, não houve prisões. Estamos investigando", afirmou ao G1 o delegado.
Conforme Pablo, que está na rua fazendo buscas, maiores detalhes não podem ser divulgados no momento para não atrapalhar as investigações. Sobre o laudo, o delegado fala que ainda não o recebeu formalmente na Delegacia Especializada de Repressão à Furtos e Roubos de Veículos (Defurv).
Entenda o caso
A vítima foi encontrada morta na BR-262 nesse domingo (26). Já o carro dele estava no bairro Santa Emília, segundo a Polícia Civil. Ele atuava há cerca de 20 anos no ramo e teria sido morto com um tiro na cabeça.
A irmã da vítima registrou o boletim de ocorrência, durante a madrugada, na Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) Centro. Ela disse que o taxista estava em casa, prestes a sair para fazer uma corrida, quando achou o chamado suspeito, porém, mesmo assim, seguiria até o Jardim Carioca. A comunicante fala que era por volta das 23h30 (de MS) sendo que, às 00h05 "o aplicativo do táxi foi desligado".
Preocupada, a irmã foi até a delegacia e disse que ele não tinha o hábito de sumir e nem desligar o aparelho celular. Ela então informou as características do irmão e também a roupa que ele estava usando no momento, ressaltando também que a vítima não é usuário de drogas.
Ao constatar que o aparelho havia sido desligado, a polícia traçou um ponto de partida e rapidamente encontrou o carro do taxista. "O veículo não tinha sinais de poeira, de sujeira, então, acreditamos que o carro não foi levado para estrada de chão. A linha de investigação é de latrocínio e agora vamos prender os envolvidos e, somente a partir disso, entender ao certo como a vítima foi morta e o corpo foi parar ali na rodovia", explicou na ocasião a investigadora Maria Campos.
O presidente em exercício do Sindicato dos Taxistas de Mato de Grosso do Sul (Sintáxi-MS), Fernando Yonaka, disse que a vítima era experiente no ramo. "Ele era um pai de família, trabalhador e se realmente o roubaram para levar 5 rodas de um carro, é algo perturbador. A família já tentou entrar em contato para pedir informações de quem pediu e nem isso conseguiu até agora com o aplicativo. Precisamos de respaldo. Estou, até agora, sinceramente, bem transtornado com esta situação. Foi uma crueldade sem tamanho", finalizou.
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