Polícia Federal prende secretário de Saúde do Amazonas e faz buscas na casa do governador

| REDAçãO


Marcellus Campelo. Divulgação

Dando prosseguimento à Operação Sangria, a Polícia Federal prendeu na manhã de hoje o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, e está fazendo buscas na cassa do governador Wilson Lima, dois dos alvos da quarta fase da operação. A Federal deve cumprir, ao todo, 19 mandados de busca e seis de prisão temporária, em Manaus e Porto Alegre.
Depois de prender o secretário e fazer buscas na casa e no gabinete de Lima, a PF continua o seu trabalho apontando para os outros citados nos mandados, todos empresários e investigados por crimes de fraude licitatória, desvio de recursos e organização criminosa.
O Supremo Tribunal de Justiça – STJ, também determinou o sequestro de bens dos envolvidos, chegando a um valor de R$ 22,8 milhões.
Segundo informações de “O Antagonista”, “há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta, para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do governo do Estado”.
Informações dão conta ainda que os contratos investigados envolvem a locação do hospital Nilton Lins, que, segundo os investigadores, “não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia de Covid”, com risco de contaminação de pacientes e funcionários da unidade.
“Verificou-se, ainda, que contratos das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021 com o governo do Amazonas, cujos serviços são prestados em apoio ao hospital de campanha, contêm indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados”, acrescenta a PF, em nota.



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