CPI da Covid: Flávio, Renan, vagabundo e o Rio

Em sessão de depoimento de Fabio Wajngarten à CPI da Covid, na quinta-feira (12), senador Flavio Bolsonaro, que integra a comissão pediu a palavra e chamou o relator, Renan Calheiros, de "vagabundo".

| G1 / {\'AUTHOR\': {\'NAME\': \'OCTAVIO GUEDES\', \'PROFILE\': {\'FULLNAME\': \'OCTAVIO GUEDES - POLíTICA\', \'PICTURE\': {\'ID\': \'E97352E9-E418-4DBD-B09D-B143BCA58ACD\', \'NAME\': \'OCTAVIO GUEDES\', \'RIGHTSHOLDER\': \'FOTO G1\', \'URL\': \'HTTPS://I.S


O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chamou Renan Calheiros (DEM-AL) de vagabundo em sessão da CPI da Covid na quinta-feira (12). O pai de Flávio, Jair Bolsonaro (sem partido), usou o mesmo termo para se referir a senadores da comissão.

Calheiros rebateu, dizendo que vagabundo era quem roubava dinheiro de assessores, numa alusão às acusações de "rachadinha" no gabinete do parlamentar carioca.

"Vagabundo" é um termo que o Brasil inteiro conhece. Nos dicionários seus sinônimos são bandoleiro, quem leva vida errante...

Mas no Rio, a palavra tem uma peculiaridade, explica o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). E prossegue:

— É um termo bem miliciano. Porque miliciano é bandido, mas ele acha que bandido é só outro. Se você pegar as escutas policiais sobre as milícias, você ouve muita reclamação assim. (Freixo imita a voz de um miliciano que caiu num grampo) "Pô, não enfrenta o vagabundo e vem enfrentar a milícia. A gente tá colocando em ordem" (Agora, é Freixo falando). O Flávio se comportou dentro dessa lógica: os crimes dos quais é acusado não são crime. Vagabundo é outro.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE