Dia Mundial da Asma: “É possível controlar a doença seguindo corretamente as prescrições médicas”, alerta pneumologista

Doença crônica acomete milhões de pessoas no mundo todo

| ASSESSORIA


A asma é uma doença inflamatória crônica que atinge as vias aéreas e acomete mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e no Brasil, a estimativa é que existem aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Devido à alta incidência e para conscientizar a população sobre o controle da doença, na primeira terça-feira do mês de maio é celebrado o Dia Mundial da Asma. Esse ano, a data será lembrada no próximo dia 4.  

Os principais sintomas da doença são chiado ou aperto no peito, falta de ar, e tosse. Esses sintomas podem variar com a mudança de temperatura e também em sua intensidade, resultado da limitação do fluxo de ar nas vias aéreas do paciente.  

Pneumologista e médico cooperado da Unimed Campo Grande, Dr. Ronaldo Perches Queiroz explica que a doença é multifatorial. “A asma, por ser multifatorial, pode ser desencadeada por variados fatores. As chamadas crises asmáticas podem surgir por elementos alérgenos, como poeira e mofo, produtos químicos, alguns medicamentos, fatores emocionais, como o estresse, além de infecções, como gripes e resfriados, dentre outros”.   

Pólen, ácaros, poluentes do ar, gases químicos, inseticidas, pelúcias e até mesmo alguns alimentos, como o leite e os ovos, também podem influenciar nas crises.  

Para manter as crises longe, vale estar atento à higiene do ambiente, evitando contato com substâncias e produtos irritantes das vias aéreas. Outra questão que merece atenção é que com a pandemia da Covid-19, os cuidados devem ser redobrados, já que os portadores da doença foram incluídos nos grupos de risco.  

Dr. Ronaldo destaca que a doença não tem cura, mas pode ser controlada seguindo as orientações e o plano de ação medicamentoso e preventivo prescrito por um pneumologista. “O tratamento da asma tem como objetivo alcançar o controle da doença e evitar riscos futuros como as crises de falta de ar, o comprometimento da função pulmonar e os efeitos adversos do tratamento. Para isso, é necessário um plano de ação e um tratamento individualizado para cada paciente”.  

O médico explica ainda que o especialista promove a educação do paciente em relação à doença e a base do tratamento farmacológico, que são os corticoides e os broncodilatadores de ação prolongada, sendo esses, preferencialmente inalatórios. Além disso, reforça que o paciente deve ser treinado para usar corretamente os dispositivos que administram esses medicamentos.  

Uma dica importante é que alguns hábitos também contribuem significativamente com a qualidade de vida das pessoas que sofrem com a doença, como não fumar, evitar contato com substâncias sabidamente irritantes das vias aéreas e praticar esporte regularmente e com a orientação de um especialista.  



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