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Chega de operação tapa-buraco! – Silva Junior
| REDAçãO/GAZETA MS
Para tudo! Prefeito, vereadores, secretários, depurados, senadores, empresários, autônomos, industriais e afins, unam-se numa força tarefa pela recuperação urgente urgentíssima da malha viária de nossa cidade. É possível! Sim!
Inegavelmente, Dourados considerada a capital do interior do Estado, mesmo com surgimento do coronavírus responsável pela Covid-19, segura com galhardia o desenvolvimento no agronegócio, na construção civil, dentre outros setores da economia.
Esse crescimento exponencial, no entanto, carece de melhor atenção na infraestrutura urbana e rural. Município com mais de 220 mil habitantes, mantém malha asfáltica hiper ultrapassada, carecendo de melhorias há muito.
Desgastada pelo tempo a camada asfáltica não suporta o tráfego de veículos, sobretudo pesados, muito menos a força da natureza (intempéries). Seria de bom grado se o atual prefeito, jovem e promissor, pudesse liderar uma união visando projeto de recuperação da malha viária da cidade. Indubitavelmente, o anseio da maioria. Não que outras atribuições institucionais devem ser relegadas a planos secundários.
A governabilidade continua. É evidente, para isso, aprofundar em estudos de impactos com planejamento organizacional. Ganharia pontos, uma postura dessa natureza. A simples operação tapa-buraco tem que ser esquecida, já que não garante sustentabilidade até a próxima garoa. É uma medida paliativa. Dinheiro jogado fora!
O momento é mais do que propício. Os douradenses há muito não são presenteados com boas surpresas.
Emergencialmente, a alternativa seria lama asfáltica. Teria mais tempo de durabilidade e investimento relativamente baixo. Asfalto a frio também apontado por especialistas como aceitável. Tapa-buraco nem pensar, aponta o engenheiro civil Dirson Missio, que ocupou a secretaria de Obras na administração interina do desembargador Eduardo Machado Rocha. No que o policial rodoviário federal aposentado e engenheiro Marcos Troquez concorda em parte. “Tapa buraco pode ser realizado por exemplo em vias conservadas como a Rua Coronel Ponciano”, pondera. Seguir exemplo do trabalho que o governo executa em trechos de ruas da cidade como João Vicente Ferreira – entre Aquidauana e Hilda Bergo Duarte, Ciro Melo, Oliveira Marque, Mato Grosso, transversais, e outros ,(foto)
Além do esforço coletivo, outros projetos precisam ser apresentados em Brasília, no Ministério das Cidades. Na verdade, bater nas portas dos ministérios na capital federal com o objetivo de promover rapidamente a recuperação das vias de Dourados. Repito, o cenário local mais parece com de uma cidade fantasma suja, triste e esburacada. Mal sinalizada, acessibilidade longe do aceitável, pior do que está não pode ficar.
Cidade de Dourados era distrito de Ponta Porã, criado pela Lei número 658, de 15 de junho de 1914 e foi elevada à categoria de Município em 20 de dezembro de 1935 pelo decreto número 30, do então governador, Mario Correa da Costa.
O município apresenta as divisas de suas terras, ao Norte com as cidades de Rio Brilhante, Maracaju, Douradina e Itaporã; ao Sul, Fátima do Sul, Caarapó, Laguna Carapã e Ponta Porã; ao Leste, com Deodápolis e a Oeste, com de Ponta Porã, cidade que faz fronteira com Paraguai. Fica o registro!
Dourados, 05 de Fevereiro de 2021