A cura virá da esperança - por Valéria Araújo

| O PROGRESSO


A tragédia não é quando um homem morre. A tragédia é o que morre dentro de um homem quando ele está vivo.  A frase de Albert Schweitzer é uma súplica para que a esperança se mantenha viva nos corações. É ela que tem o poder de mudar tudo ao nosso redor. A fé cura, transforma dor em sorriso, ruínas em prosperidade, mágoa em perdão e ódio em amor.  

Em tempos difíceis a esperança deve ganhar ainda mais força. No entanto, muitos não resistem à primeira tempestade, desistem e se entregam ao desespero e ao medo. Os pensamentos negativos invadem a mente e com eles chega a auto-destruição através de doenças como a depressão e o suicídio.  

Nos tornamos nossos próprios inimigos. Isso acontece porque a cada tipo de estresse pode iniciar mais de 1.400 reações químicas e produzir mais de 30 hormônios e neurotransmissores que influenciam diretamente o funcionamento do corpo-mente, segundo o neurocientista Joe Dispenza no livro “You are the Placebo”.  

O desemprego em massa, quarentena, lockdowns, isolamento social, milhares de infectados e mortos calou o mundo gerando uma onda de terror. A fé foi abalada assim como nossa saúde física e espiritual. Nos tornamos mais vulneráveis e menos felizes. Afinal como aceitar que somos tão frágeis a ponto de um vírus ser capaz de parar o nosso planeta? Como superar a morte de um familiar de forma tão avassaladora, sem ao menos termos o direito de nos despedir? Como encarar o que está acontecendo no mundo e manter a fé?  E o pior: Como entender que estamos doentes e que nossa alma precisa de ajuda?  

A resposta a esses questionamentos virá através de decisões que precisam ser tomadas. Nesse momento a humanidade tem dois caminhos: a esperança ou a incredulidade. O primeiro levará ao estímulo, a determinação e a cura, já que esperança sem ação é apenas esperar. O segundo leva a um veneno que pouco a pouco acabará com a motivação e ao apagar de sonhos. Mais do que nos curarmos de uma doença, é preciso nos curar de nós mesmos. 

Essa recuperação do corpo e da alma vem de uma única via:  a fé. Hoje a ciência já comprova que a esperança ajuda a prevenir, superar doenças e a ter uma melhor qualidade de vida. É o que acredita o pesquisador e especialista em física quântica Wallace Lima. Para ele tudo aquilo que o ser humano manifesta em sua vida é uma resposta do universo à vibração dominante.  Conforme o especialista, todo conhecimento científico e de ancestrais das tradições espirituais apontam para o mesmo caminho. A cura verdadeira, profunda está dentro de cada pessoa e, se ela quiser curar a própria vida, o caminho é curar a alma, que está associada a toda programação que é acionada pelos pensamentos, sentimentos, atitudes, comportamentos, ações e percepções que estruturam o caráter e projetam a realidade pessoal.  Por isso os pensamentos devem estar alinhados com os sentimentos. 

Mais do que nunca é preciso manter a esperança e o otimismo.  É preciso reconhecer que a humanidade é resiliente e que a cada obstáculo se torna mais forte. A prova disso são as doenças erradicadas, as pandemias superadas ao longo da história e a evolução da humanidade no campo espiritual. Cada um de nós precisa fortalecer a esperança para que ela inunde o mundo com as melhores energias. O mundo é feito de energias. É importante lembrar que a cada amanhecer existe um novo recomeço e que no campo do medo só nascem ervas daninhas. Já no campo da esperança e da coragem brotam o amor e a abundância. Que possamos combater os maus pensamentos com os bons e a cura virá de dentro de nós por meio da fé.

*Valéria Araújo é jornalista, especialista em Marketing, Novas Mídias e Redes Sociais. 



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