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Especialista apresenta estratégia para combate ao vírus nas aldeias de Dourados
| SUBCOM
A infectologista e integrante do COE (Comitê de Operações de Emergência) da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Mariana Croda, apresentou a estratégia que está sendo implantada especificamente nas aldeias indígenas de Dourados para combate ao coronavírus, na transmissão ao vivo deste sábado (09.05) das redes sociais do Governo de MS.
Segundo Mariana, o mais importante é evitar contágio e ação rápida nas comunidades. “Até o momento nenhum caso foi registrado. Em conjunto com o DSEI, que é o Distrito Sanitário Especial Indígena, que faz o gerenciamento da saúde dos indígenas em MS, iniciamos a implantação de unidades de vigilância, que possam fazer o diagnóstico molecular, por RT PCR, nas síndromes gripais da população indígena”. A ação inicia-se nas aldeias Bororó 1 e 2 e na Jaguapiru 1 e 2.
“É uma estratégia ampliada porque nós não testamos penas o coronavírus, mas os testamos os vírus sanitários, nos modelos do ministério da suade, para saber a circulação viral nessa comunidade”, complementa a especialista, professora da UFMS.
Serão coletadas dez amostras de swab em pacientes indígenas que apresentarem sintomas síndrome gripal para ser realizado exame RT-PCR de painel viral para onze vírus respiratórios, para detectar qual vírus está circulando na aldeia. As coletas serão nos postos de saúde das aldeias e enviadas ao Lacen/MS.
A segunda etapa acontece quando o primeiro paciente indígena der positivo na aldeia. “A partir disso começará a ser feita a testagem em massa na população indígena através de testes rápidos e também RT-PCR para isolamento domiciliar”, reforça o titular da pasta, Geraldo Resende explicando ainda que o próximo município a receber a iniciativa será Amambai.
O vídeo completo com informações sobre a testagem pode ser conferido no Facebook do Governo do Estado: facebook.com/GovernodeMatoGrossodoSul.
Live
Diante da pandemia do novo coronavírus e da frequente necessidade de utilizar a informação como ferramenta de saúde, o Governo do Estado adotou o formato de entrevistas coletivas online transmitidas pelas redes sociais para informar jornalistas e sociedade sobre a situação da doença no Estado, evitando assim a propagação de fake news.
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