Ignore o fardo e viva a vida - Wilson Aquino*

| ASSESSORIA


Wilson Aquino Jornalista e Professor. Divulgação

Como bem sabemos, o pesado fardo que absolutamente todo indivíduo carrega por toda sua existência, da infância à velhice, fazem parte da vida. Independentemente de situação financeira, social, geográfica e/ou espiritual, todo homem recebe sua própria carga.

Esse fardo pode ser formado por um, dois, ou mais “volumes”, que podem variar de peso, tamanho e formato. Varia também o tempo pelo qual o indivíduo deve carregar cada um deles, se temporariamente ou por toda uma vida. Isso, quase sempre é estabelecido pela forma com a qual o indivíduo encara sua jornada na vida.

Isso é fundamental, de uma forma ou de outra, para que o indivíduo trilhe bem o caminho. Se conseguir empreender garra e determinação, com suas próprias forças, certamente se sairá melhor que a maioria. Entretanto, aquele que alicerçar seus atos e ações, de corpo, mente e espírito, nos ensinamentos e mandamentos de Deus, as chances de sucesso são praticamente garantidas. Todos que assim agirem serão abençoados com o alívio de sua pesada carga e até de se livrar de boa parte dela.

O homem precisa se conscientizar desse poder que sempre esteve e sempre estará a seu dispor para facilitar-lhe a vida. Não que não precisarão carregar seus fardos, mas certamente serão privilegiados nesse processo.

Todos aqueles que se espelharem em Jesus Cristo, na sua bondade, humildade, fé, determinação e comunhão com Deus, certamente poderão caminhar  por todos os lugares sem temer mal algum, pois o Senhor estará sempre com eles.

O que impede o homem de buscar o Senhor  na sua longa jornada da vida? Mediante os ventos e tempestades que trazem tristeza e dor? Por quê mesmo sabendo das bênçãos e milagres que podem receber, relutam em procurar essa saída para seus sofrimentos que enfrentam no dia a dia?

Oh! Homens de cabeça dura que conhecem a verdade e o caminho, mas insistem em ignorá-los e não segui-los.

As Escrituras Sagradas trazem inúmeros exemplos de homens e mulheres que venceram as duras consequências de seus pesados fardos sobre os ombros.

Um desses grandes nomes é o de Jó. Quem não conhece a sua história? O Livro de Jó, na Bíblia Sagrada, apresenta um magnifico relato da experiência humana em face do sofrimento. Jó, mesmo depois de perder a família, os bens e a saúde, não abandonou a sua fé em Deus. No final, por conta disso, o Senhor o abençoou com coisas maiores do que as que havia perdido.

Jó é mesmo um grande exemplo de como todos nós deveríamos proceder, por maiores que sejam os nossos sofrimentos, quer pela perda de entes queridos; por doenças na família ou quaisquer outros problemas (de qualquer natureza e tamanho) pelos quais todos, de uma forma ou de outra, somos submetidos a enfrentar.

Em vez disso, de nos apegarmos à verdade e trilharmos o caminho, muitos preferem reclamar e até blasfemar, culpando Deus de abandono e de não livrá-los dos pesados fardos.

Lamentável! Pois não é, em absoluto, isso que o Senhor espera de nós, Seus filhos.

Que incentivo maior que o amor de Deus precisaríamos para viver o dia a dia, sempre felizes e contentes com tudo o que temos e com o que não temos?

Quanto tempo precisaremos para entender que no Plano de Deus para a salvação da humanidade carregar o fardo com fé e alegria é indispensável?

Quanto tempo precisaremos para entender sua promessa de bondade e ajuda quando diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei”?

Nesses tempos de pandemia, de crise econômica mundial, o momento é mais propício do que nunca para essa reflexão e mudança, “porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”, promete Jesus Cristo.

*Jornalista e Professor.

 



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE