Na quarta-feira, 20 de janeiro, ocorreu a largada da Copa Verde, referente ainda ao ano passado. Vários participantes foram e vão a campo cumprindo o estabelecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O torneio está no bojo das atividades desenvolvidas pela entidade e o calendário deve ser seguido à risca. Determina-se e cumpra-se. Sob pena de sanções futuras, campões, vices, ranqueados e convidados, vão a campo. No caso de Mato Grosso do Sul, Águia Negra, campeão, e Aquidauanense vice, tiveram, por ordem de sorteio, respectivamente Sinop e Aparecidense/GO, nos seus caminhos.

Os dirigentes das duas agremiações, mesmo sem noção de data, desfizeram seus elencos, dia 23 de dezembro passado, logo após jogo decisivo. Ficaram de sobreaviso e teriam que entrar em campo em data a ser definida pela entidade máster do futebol nacional. Bem, sem condições manter as atividades, como os treinamentos, os elencos foram dispensados. Cada um para sua casa, exceto os pratas da casa. Jogadores sem calendário de responsabilidade nas atividades físicas dificilmente encaram alguma sessão de treino ou mesmo jogos/treinos (peladinhas).

Eles (boleiros) preferem ficar quietos, dormindo de madrugada e levantado após as onze da manhã, dado a rotina da profissão. Não deu outra. Em Mato Grosso, o Águia Negra perdeu por 4 a 0 para o Sinop. Goleada também ocorreu em Aparecida de Goiânia. Aparecidense 7, Aquidauanense 0. Dada a realidade de ambos, só mesmo milagre levaria os nossos representantes à outra fase da Copa Verde, repito, 2020. Com isso, parte da imprensa sul-mato-grossense teceu comentários maldosos contra o futebol do Estado. Em muitos casos, de forma exagerada.

Cada cidadão tem livre arbítrio para falar o que pensa. Porém, prudência e educação têm que marchar na mesma direção. Por exemplo, o futebol profissional de MS é falho? Sim, é falha! Tem profissional no comando? Não. Mas nem por isso tem de acabar. É o fim. Outrora vivemos momentos extraordinários notadamente nas décadas 1970/80/90. Em Dourados, Ubiratan, CAD, Operário, Dourados, 7 Setembro estão na fila esperando novas iniciativas, assim como o Ceart e o Dourados Atlético Clube.

Em outros casos como SEM virou CEN, Taveirópolis, SEI, Sidrolândia, Ivinhema, Nova Andradina, Ponta Porã, Itaporã, Maracaju, Mundo Novo, estão em compasso de retornar aos gramados com toda força. Mas, por enquanto, nem cogita-se reativar as atividades nessas cidades.

Jogo de empurra

Dirigentes apontam falha na Federação de Futebol. Essa, por sua vez, dizem, tem um acervo morto de cheques sem fundo (alínea 11 insuficiência de fundos - 1ª apresentação), alínea 12 insuficiência de fundos - 2ª apresentação ou alínea 13 conta encerrada ainda tem alínea 22 divergência ou insuficiência de assinatura de dirigentes. E o barco segue seu curso. Para alguns a culpa é do governo, ou dos deputados. Enfim recai na corcunda de alguém. E a verdade, para encurtar, é uma só: falta gestão, falta transparência, falta respeito.

Valente

Mesmo às duras penas, as equipes do Aquidauana e Águia Negra, foram goleados na Copa Verde. No entanto, e por conseguinte, foram valentes. Perderam uma batalha, mas são vencedoras das últimas guerras e estão de novo pela porta da frente no cenário futebolístico do país no ano em curso. Cautela. Cobrar, criticar, apontar erros faz parte e a imprensa existe para isso. O futebol do MT tem ser enaltecido mesmo. E o nosso tomar de exemplo e fazer ou procurar mesma caminhada. Ou melhor. O que a diretoria do Águia Negra desenvolve em prol do município não é algo pequeno não. É gigante. Como nada se cria, tudo se copia, ai está excelente oportunidade para realizar uma oficina gerenciamento esportivo Serie A em Rio Brilhante. 

Água Negra e Aquidauana foram derrotados respectivamente por Sinop e Aparecidense; Equipes preferiram ir para sacrifico a correr riscos ficarem fora da Copa do Brasil e da Série D. Primeiro tomou 4x0 e o segundo 7x0. 

 *Jornalista e Narrador Esportivo

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