Meio Ambiente
Risco de tempestades continua alto em Mato Grosso do Sul
| CLIMA TEMPO
A quarta-feira, 13 de Janeiro de 2021, será lembrada por fortes temporais no estado de Mato Grosso do Sul. No começo da madrugada, nuvens muito carregadas cobriram a fronteira com a Bolívia provocando um verdadeiro dilúvio sobre a região de Corumbá . Em apenas 3 horas o Cemaden - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - registrou cerca de 152 mm de chuva. O acumulado de 24 horas, entre aproximadamente 15h20 do dia 12 e 15h20 do dia 13 de janeiro, hora local, já chegava a 187,6 mm, valor que supera a média Clima tológica de chuva para Corumbá em janeiro, que é de 155 mm.
Tempestades por quase todo o MS
Enquanto as áreas de instabilidade na região de Corumbá se dissipavam, outros aglomerados de nuvens muito carregadas cresciam na região central, no sul e norte de Mato Grosso do Sul provocando temporais em outras áreas do estado, inclusive na região da capital, Campo Grande .
Em apenas 1 hora, o Cemaden registrou quase 42mm de chuva na região de DouradosAinda segundo o Cemaden, no período de 6 horas entre 10h10 e 16h10 desta quarta-feira, 13,hora local, a região de Ponta Porã acumulou 49,6 mm
Chuva janeiro em Campo Grande se aproxima da média
Em Campo Grande, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 41,4 mm em 1 hora, entre meio-dia e 13 horas, horário local. O acumulado de 6 horas chegava a 70mm. A média normal de chuva para o mês de janeiro na região de Campo Grande fica em torno de 225mm.
O total de chuva acumulado entre 1 de janeiro até 16 horas de 13/1/2021, hora local, foi de 200,2 mm, que está muito próximo da média de chuva para o mês de janeiro, que é de 225 mm.
Confira algumas imagens da tempestade sobre Campo Grande em 13/1/2021.
Risco de chuva forte em MS continua
O aumento da chuva sobre o estado de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira foi associado com uma frente fria que atingiu altura do litoral do Paraná e de São Paulo . Além disso, o estado vem recebendo muito ar quente e úmido vindo da Região Norte do Brasil. Outro fato que colaborou para o desenvolvimento das nuvens de temporal foi a presença de uma área de baixa pressão atmosférica organizada entre Mato Grosso do Sul e Goiás reforçando as condições para desenvolvimento de áreas de instabilidade nesses dois estados.
Durante esta quinta-feira, do 14 de janeiro, a frente fria estará se afastando do litoral paulista, mas o fluxo de ar e úmido sobre o Mato Grosso do Sul e a baixa pressão atmosférica serão observadas ainda. Tudo isto vai ajudar a manter as condições para formação de nuvens muito carregadas sobre Mato Grosso do Sul.
Por isso, essa quinta-feira ainda é um dia de alerta em Mato Grosso do Sul para temporais em quase todas as regiões do estado, incluindo a região de Campo Grande. As tempestades podem acontecer novamente não só em Campo Grande mas em todo o centro-oeste norte de Mato Grosso do, incluindo áreas como Paranaíba, Três Lagoas, Coxim e também Corumbá
O tempo vai continuar muito instável em Mato Grosso do Sul pelo menos até o próximo domingo. Até lá, mesmo com previsão de alguns períodos com sol, o risco de novas tempestades é alto para todas as regiões do estado.
Sobre a Climatempo
Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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