A Secretaria de Estado de Saúde solicita aos prefeitos para que sigam à risca, às determinações encaminhadas referente à bandeira de seus respectivos municípios quanto a classificação feita pelo Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).  A orientação é que medidas mais enérgicas restritivas sejam adotadas e que as atividades consideradas não-essenciais deixem de ser realizadas por pelo menos 15 dias. Objetivo é conter os avanços do coronavírus que já atinge 22 cidades classificadas com bandeira vermelha, sendo os municípios sede de macrorregiões, Dourados e Campo Grande, os mais preocupantes.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, fez um apelo aos prefeitos e prefeitas dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul para que acatem às recomendações do Programa Prosseguir. “Nós precisamos de medidas restritivas, sim! Não adianta medidas paliativas que não vão dar resultados práticos. Precisamos daquelas medidas restritivas, de acordo com aquilo que nós construímos ao longo deste enfrentamento com o Programa Prosseguir. Ele já aponta para determinados embandeiramentos em que várias cidades pioraram os seus indicadores'.

“É preciso que tenhamos medidas restritivas, toque de recolher mais precoce e que as atividades não-essenciais deixem de serem feitas sob pena de reproduzirmos aqui no Estado, aquilo que vivenciamos em outros estados', afirma categoricamente, Geraldo Resende.

Segundo a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, somente com a implementação de medidas mais restritivas é que realmente surtirá efeito quanto ao enfrentamento à Covid-19 no Estado. “Precisamos seguir aquilo que as pesquisas científicas nos mostram para tomar as decisões. Campo Grande e Dourados observem às recomendações e adotem as medidas de saúde. Este é o nosso apelo a todas às autoridades municipais de saúde do Estado'.

Mapa Situacional

Excepcionalmente nesta semana, o Prosseguir publicou o mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 47ª Semana Epidemiológica (15 a 21/11). Esta análise apresenta 13 municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 44 municípios no grau médio (bandeira laranja) e 22 no grau de risco alto (bandeira vermelha). Nenhuma cidade apresentou grau de risco extremo (bandeira cinza) ou baixo (bandeira verde), mas 33 municípios pioraram a bandeira.

Veja como está a situação de cada município

Risco Toleráveis (bandeira amarela) – Aquelas que têm recomendações para atividade essenciais e não-essenciais de médio e alto risco: Angélica, Anastácio, Fátima do Sul, Iguatemi, Ivinhema, Tacuru, Jateí, Japorã, Inocência, Selvíria, Cassilândia, Ladário, Paraíso das Águas.

Risco Grau Médio (bandeira laranja) – Recomendações restritivas um pouco mais enérgica para atividade de essenciais e não-essenciais de baixo e médio risco: Sete Quedas, Nova Andradina, Caarapó, Naviraí, Ponta Porã, Juti, Mundo Novo, Novo Horizonte do Sul, Vicentina, Paranhos, Rio Brilhante, Laguna Carapã, Itaquiraí, Bataiporã, Deodápolis, São Gabriel do Oeste, Coxim, Pedro Gomes, Guia Lopes da Laguna, Miranda, Corguinho, Camapuã, Caracol, Aquidauana, Alcinópolis, Maracaju, Dois Irmãos do Buriti, Rochedo, Bodoquena, Terenos, Nioaque, Sonora, Jardim, Costa Rica, Bandeirantes, Corumbá, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Douradina e Água Clara.

Risco Grau Alto (bandeira vermelha) – Enviadas recomendações para os prefeitos para tomarem medidas restritivas que permitam só atividade essenciais e não-essenciais de baixo risco, pelo período de 15 dias: Campo Grande, Dourados, Bela Vista, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Bonito, Jaraguari, Rio Negro, Figueirão, Nova Alvorada do Sul, Chapadão do Sul, Porto Murtinho, Sidrolândia, Paranaíba, Itapoã, Antonio João, Eldorado, Amambai, Glória de Dourados, Aral Moreira, Taquarussu, Coronel Sapucaia.

Rodson Lima, SES