Vacinação contra o sarampo é estendida até 31 de outubro

| ASSECOM


A estratégia de vacinação indiscriminada contra o sarampo, para pessoas na faixa etária de 20 a 49 anos, iniciada em março deste ano, teve o prazo estendido, seguindo até o dia 31 de outubro para todo o Brasil.

A prorrogação da estratégia se deu em razão das baixas coberturas vacinais e o elevado quantitativo de pessoas suscetíveis ao adoecimento no país, sendo necessário redobrar os esforços sobre as ações de vacinação contra o sarampo.

A Gerência do Núcleo de Imunização, da Secretaria Municipal de Saúde, orienta as pessoas na faixa etária (20 a 49 anos) a procurarem a unidade de saúde mais próxima da sua casa para receber a vacina contra o sarampo.

 

CASOS

O Brasil registrou casos de sarampo em 21 Estados. Destes, 16 estados interromperam a cadeia de transmissão do vírus, e cinco mantêm o surto ativo - Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Amapá.

No Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 a 37 de 2020

(29/12/2019 a 12/09/2020), foram notificados 15.734 casos de sarampo, confirmados 7.939 (50,5%), descartados 7.177 (45,6%) e estão em investigação 618 (3,9%).

No Mato Grosso do Sul não é diferente, sete são os casos confirmados até o mês de setembro de 2020.

Já em Dourados, no ano de 2020 foram notificados dois casos, sendo um descartado e outro ainda em investigação.

 

Sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. É uma doença grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas. A transmissão do vírus

ocorre de forma direta de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo a pessoas sem imunidade contra o vírus do sarampo, evidenciando a importância da vacinação.

VACINAÇÃO

A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está disponível na rotina dos serviços de saúde, conforme indicações do Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações.

Entretanto, neste momento, a realização das ações de vacinação deve considerar o cenário epidemiológico da COVID-19, especialmente nas localidades onde há casos confirmados da doença.

Assim, tanto para a vacinação de rotina quanto para outras estratégias que visem interromper a cadeia de transmissão do sarampo, é necessária a adoção de medidas de proteção para os profissionais responsáveis pela vacinação e para a população em geral, buscando realizar a vacinação de forma segura, e ao mesmo tempo minimizar o risco de disseminação da COVID-19.



PUBLICIDADE
PUBLICIDADE